Atendimento especializado é oferecido
gratuitamente pelo município
e é referência no Paraná; anestesia sem agulhas
também é destaque
Foto: Divulgação |
Há dois anos, o Hospital Municipal Dr. Amadeu Puppi
(HM) trabalha com um o atendimento odontológico hospitalar. Na frente desse
trabalho encontram-se os dentistas Francisco Isaak Nicolas Cieielski e Rosangela
Pironti de Castro. Em Ponta Grossa o programa atende 13 municípios da
região. Se tornando assim, referência no
atendimento odonto hospitalar no estado. “Os
hospitais têm sido reservados apenas para o atendimento cirúrgico
bucomaxilofacial ou aos procedimentos com indicação de anestesia geral. No HM,
promovemos a saúde bucal nos pacientes hospitalizados, pois isso influencia na
saúde física”, conta Rosângela.
A participação do cirurgião-dentista seja
como consultor da saúde bucal ou mais ativa como prestador de serviços, feitos
em nível ambulatorial ou baixa hospitalar, tem o objetivo de colaborar,
oferecer e agregar mais força ao que caracteriza a nova identidade
do hospital.
A Odontologia Hospitalar cuida das
alterações bucais que exigem intervenções de equipes nos
atendimentos de alta complexidade ao paciente. “A odontologia integrada ao
hospital, permite melhor desempenho no compromisso de assistência ao paciente”,
explica Cieielski.
Cerca de 35% das bactéria adquiridas,
resultantes de qualquer doença, ingressam no organismo pela boca. A avaliação
odontológica pode determinar a necessidade e o tempo apropriado de intervenções
que venham a diminuir riscos futuramente, e pode alterar positivamente o
resultado clínico, reduzindo fatores que possam influenciar negativamente
qualquer tratamento de saúde, segundo os odontólogos do município.
A saúde bucal pode alterar a evolução e a
resposta ao tratamento médico, por isso, o paciente necessita de acompanhamento
do cirurgião-dentista. “A presença de enfermidades sistêmica afeta a saúde
bucal do indivíduo que passa a ser não somente um item de qualidade de vida,
mas também um fator decisivo na sua contínua sobrevivência”, diz Cieielski.
O atendimento
hospitalar–ambulatorial é indicado para pacientes portadores de doenças
sistêmicas crônicas; deficientes mentais
ou neuromotores, deficientes físicos ou
com distúrbios de motricidade. paciente de risco cirúrgico
com maior segurança; oferecer acompanhamento clínico
e tratamento específico. “Para o paciente em regime de convalescença ou
tratamento, a Odontologia em ambiente hospitalar é favorecida porque conta com
maior recurso para urgência e emergência; possibilidade de vários métodos de
contenção e facilidade de locomoção e acesso” conta Rosângela.
Óxido nitroso auxilia no atendimento
Além de ser referência no atendimento odonto-hospitalar,
o Hospital Municipal conta com uma ferramenta que auxilia nas consultas, o
óxido nitroso, conhecido como “gás do riso”. O gás age durante o atendimento do
dentista, relaxando o paciente enquanto é anestesiado, mas sem que ele perca a
consciência e possa reagir a estímulos. O óxido nitroso é um gás e, portanto,
não implica em cortes, agulhadas ou injeções. Por meio de uma máscara, o
paciente inala uma mistura de óxido nitroso e oxigênio – no máximo com 70% do
óxido. Esses dois gases saem de cilindros e a proporção da mistura, com caráter
analgésico, é controlada pelo próprio dentista.
Algumas pessoas sentem medo de ir ao
dentista e sentem ansiedade antes de algum procedimento odontológico com
agulhas. O gás tem auxiliado nas consultas com esse tipo de paciente, e tem
sido bem recebido por eles. Inclusive e particularmente por crianças.
O óxido nitroso reduz
os efeitos colaterais e o custo da anestesia, porém garantindo o mesmo efeito. Além
disso, é extremamente confiável, pois não há componente inflamável.
Qualquer paciente com estado de saúde
geral estável pode ser submetido ao processo de sedação consciente, não havendo
contra-indicações absolutas ao uso de Óxido Nitroso. O uso desse gás é contra-indicado
apenas para pacientes com problemas respiratórios.
Fonte: Assessoria de comunicação da prefeitura de Ponta Grossa