Após o fim do convênio
com a capital, Ponta Grossa passou a fazer os processos de compra com mais
autonomia via pregão eletrônico e hoje é exemplo para Curitiba, que pretende
implantar o mesmo sistema no Armazém da Família
Em busca de
aprimorar os processos de compra dos produtos para o Armazém da Família,
diretores da Secretaria de Abastecimento de Curitiba estiveram em Ponta Grossa
reunidos com a equipe da Secretaria Municipal de Abastecimento, nesta
terça-feira (3). O diretor Marcelo Zanchi veio acompanhado do superintendente
Marcelo Munaretto e do presidente da Comissão Permanente de Licitação de
Curitiba, André Luiz Motta Bezerra.
Segundo Zanchi,
após o fim do convênio com a capital, a Prefeitura de Ponta Grossa faz as
compras de maneira autônoma por meio de pregão eletrônico e tem sido bem
sucedida, o que chamou a atenção da Prefeitura de Curitiba. “Estamos fazendo o
trabalho de construção do registro de marcas em Curitiba em função do começo do
pregão eletrônico. Viemos buscar know-how com a Secretaria de Abastecimento de
Ponta Grossa, que tem trabalhado com isso desde o início do ano”, afirma o
diretor. O Armazém da Família, de Curitiba, é um programa social similar ao
Mercado da Família, de Ponta Grossa, e, segundo Zanchi, a troca de experiência
é sempre produtiva para o desenvolvimento de ambos os programas. “A gente veio
analisar até que ponto Ponta Grossa conseguiu evoluir e, a partir dessas
informações, a gente vai conseguir dar continuidade ao nosso trabalho em
Curitiba”, salienta.
O coordenador
de Abastecimento, César Augusto Ferreira, explicou que o pregão eletrônico é um
instrumento de transparência e que segue os rigores da lei. “Nossa estratégia é
colocar o melhor produto nas gôndolas do Mercado da Família. Conseguimos dar
continuidade às compras após o fim do convênio e hoje estamos ampliando a
quantidade de itens à venda. É um trabalho árduo, mas o resultado vem em
qualidade”, explica Ferreira. O coordenador acrescentou que o Mercado da
Família não é comércio e sim um programa de abastecimento social. “A nossa
autonomia deu tão certo que já temos o aval do prefeito Marcelo Rangel e do
secretário Sérgio Zadorosny para ampliarmos o programa e prepararmos a nona
loja Mercado da Família”, revela o coordenador.
Em janeiro,
terminou o convênio com a Prefeitura de Curitiba e Ponta Grossa passou a fazer
todos os processos de compras dos mais de 161 itens com menos burocracia e mais
agilidade. Para atingir essa autonomia, as Secretarias Municipais de
Abastecimento e de Administração e Assuntos Jurídicos se uniram para criar um
Núcleo Especial de Compras do Abastecimento no Departamento de Compras da
Prefeitura de Ponta Grossa (Decom), agilizando todo o processo. Quatro
funcionários da Secretaria de Abastecimento foram cedidos ao Decom para compor
o Núcleo Especial. O núcleo funciona como um Decom dentro do Decom, todos
os pedidos da SMAB passaram a ser direcionados diretamente para o seu núcleo,
sem precisar esperar as urgências de outras secretarias no Núcleo Geral. A
análise de edital e dos projetos básicos, por exemplo, agora é feita por
pessoas especializadas de dentro da própria Secretaria de Abastecimento, o que
torna os processos mais dinâmicos.
De acordo com
o secretário, Sérgio Zadoronsy Filho, outra iniciativa para que o programa se
tornasse cada vez mais viável foi a economia de gastos com aluguéis e com a
prestação de serviços. A
economia com aluguel e assessórios de locação estará na casa dos R$ 600 mil ao
término da atual gestão. O secretário destaca, ainda, que a Prefeitura de
Ponta Grossa vai deixar de gastar R$ 1.350.000,00 com os serviços de reposição
de mercadorias, que seria terceirizado ao custo de R$ 700 mil ao ano e está
sendo executado por servidores municipais contratados para exercer a função ao
custo de R$ 250 mil por ano, sem impactar no limite prudencial do município. Nos
próximos anos do governo Marcelo Rangel, o montante da economia com repositores
vai chegar a quase R$1,4 milhões, que, somados aos R$ 600 mil economizados em
locações, totalizarão quase R$ 2 milhões em economia, explica o secretário. “Faz
parte de uma boa gestão a aplicação correta dos recursos e o controle dos
gastos. Dessa forma, o programa se torna exemplo de política pública viável e
eficiente, atendendo as necessidades de quem precisa sem onerar o município”.
completa Zadorosny.
Fonte: Assessoria de comunicação da SMAB