Forattini, Teixeira e Maranhão (esq. p/ dir.) |
Em função da
posse de Ney Maranhão e do preenchimento de todos os cargos da Diretoria
Colegiada da Agência Nacional de Águas (ANA), a ministra do Meio Ambiente,
Izabella Teixeira, se reuniu em 5 de agosto com os diretores e servidores da
instituição para dar as boas-vindas a Maranhão e para fazer um balanço da
situação dos recursos hídricos no Brasil. Durante o evento, no Auditório Flávio
Terra Barth, a diretora Gisela Forattini também fez discurso para o público da
Agência com balanço do seu primeiro ano de atuação no cargo.
Em sua fala, a
ministra destacou a capacidade técnica dos dois diretores da ANA indicados por
ela: Gisela Forattini e Ney Maranhão. “São duas pessoas extremamente
competentes e com lealdade. Competência, lealdade, caráter, ética e honestidade
são os valores que definem a linha de base num trabalho. E os dois têm isso em
excesso”, afirma.
Izabella
Teixeira também falou sobre os desafios para a ANA no contexto atual de
incertezas climáticas. “Eu quero a nova agenda, que passa por clima, segurança
hídrica, um novo patamar de diálogo com a sociedade, a questão internacional, a
questão de governança, informação e transparência”, conclui.
O
diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, falou sobre o papel que a
instituição tem desempenhado na atual crise hídrica e a importância da atuação
harmônica da Diretoria Colegiada da Agência nesse contexto. “A Agência Nacional
de Águas, particularmente pela competência do seu corpo técnico e pela unidade
da diretoria, se encontra capaz de dar respostas aos desafios, que tendem a ser
cada vez maiores em torno da gestão de água no Brasil. Especialmente em função
do agravamento da seca no Nordeste e sem descartar, infelizmente, seu
aprofundamento também no Sudeste, em função de que o ano de 2015 começa a dar
sinais de que pode ser pior que 2014”, ressalta.
Neste sentido, o
novo diretor da ANA, Ney Maranhão, também destaca o papel da instituição na
atual crise hídrica. “Nos próximos quatro anos deveremos nos empenhar em
oferecer respostas consistentes e efetivas, que contribuam para a superação das
crises hídricas que o País vivencia no Sudeste e Nordeste”, conclui.
Para Maranhão, a
governança da água está num estágio de desafio devido ao contexto de mudanças
climáticas e pressões causadas ao meio ambiente devido à necessidade de
desenvolvimento econômico do País. “A governança da água enfrenta um tempo de
incertezas e de complexidades, decorrentes do desenvolvimento econômico e dos
paradigmas nele contidos; e das pressões exercidas sobre o ambiente,
exponencializadas pela perspectiva de mudanças climáticas e seus efeitos
diretos na variabilidade hidrológica”, aponta.
Ainda sobre a
governança, o diretor aponta os fatores relacionados ao tema. “A governança
abrange todo o ciclo da água, todos os setores usuários, todas as suas dimensões,
assim como as diversas escalas espaciais e temporais em que é tratada. Ela
evolui com o tempo e deve acompanhar o desenvolvimento do País, respondendo às
novas condições que se apresentam”, opina.
A diretora
Gisela Forattini apresentou aos servidores da Agência um balanço das principais
ações de seu primeiro ano como diretora da Área de Planejamento. “Estamos
trabalhando para o desenvolvimento de importantes sistemas para a ANA,
destacando a outorga digital, o novo sistema de cobrança e o Sistema Nacional
de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB)”, destaca.
Forattini também
falou sobre como se pauta a atuação dos dirigentes e servidores da Agência.
“Além de um quadro técnico qualificado e valorizado, a ANA conta com dirigentes
comprometidos com o tratamento público das questões da água e com a
transparência necessária ao debate e ao planejamento de suas ações”, conclui.
Fonte: Agência Nacional de Águas - ANA