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“Imagine por
alguns instantes que você é dono de uma pequena empresa. No momento em que você
vai até o seu fornecedor comprar os produtos para o seu negócio, descobre que
precisa pagar antecipadamente os impostos.
O Governo faz alguns cálculos para saber
o valor que você irá vender aqueles itens que acaba de adquirir e cobra os
impostos com base nessa estimativa. Como o movimento no comércio está fraco, os
produtos ficam parados por meses nas prateleiras da sua empresa. Você decide fazer
promoções para tentar vender aqueles produtos", explica o deputado
estadual Marcio Pauliki. “O problema é que você pagou os impostos referentes a
um valor maior do que aquele que você conseguiu vender o seu produto. É assim
que funciona a substituição tributária, um dos grandes problemas enfrentados
pelos comerciantes. O que os empresários pedem é o parcelamento do tributo para
que as empresas mantenham seu caixa em dia”, acrescenta.
Essa foi uma das
reivindicações de Pauliki ao secretário de Estado da Fazenda, Mauro Ricardo da
Costa, durante audiência pública realizada na tarde desta quarta-feira (30). O
deputado pediu para que o pagamento dos impostos seja feito em parcelas, como
acontece no comércio. “Atualmente, as empresas estão pagando os trabalhadores
com o dinheiro que há em caixa e não o resultado das atividades. Se o
empresário for obrigado a escolher entre pagar os impostos ou os colaboradores,
irá optar por efetuar o pagamento dos salários. É importante que o governo
tenha em mente que o parcelamento da substituição tributária trará benefícios
para todos, principalmente para o trabalhador”, alerta.
O secretário
Mauro Ricardo da Costa confirmou uma nova audiência com os membros da pela
Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda, liderada por Pauliki, e
entidades ligadas ao setor produtivo para discutir o assunto. “É com muita coragem
que vou continuar fazendo cobranças que trarão benefícios para a população. Costumo dizer que defender os
empresários é defender o emprego. Defender o emprego é defender o trabalhador”,
destaca Pauliki.
Ele aproveitou
para apresentar outros itens do Pacto pelo Emprego, que têm como objetivo
principal criar medidas legislativas de proteção ao emprego e ao trabalhador. “Há
pouco tempo, a taxa de desemprego no país era de 5% e hoje estamos chegando a
9%. Estamos muito próximos dos índices nos anos 1999/2000. É preciso viabilizar
medidas que motivem os empresários a manter as vagas de empregos e até mesmo a
criar novos postos de trabalho”, enfatiza. O deputado cita ainda a necessidade
de estender o programa Paraná Competitivo para o comércio e prestadores de
serviços.
Fonte: Asssessoria Márcio Pauliki