Leandro Soares Machado: Relatos de Experiências 11º Congresso com inovação: novas formas de aprender e ensinar Livro digital

Relatos de Experiências 11º Congresso com inovação: novas formas de aprender e ensinar Livro digital ISBN 978-65-01-28698-3

SIMONE DO ROCIO PEREIRA NEVES

Secretária Municipal de Educação

IZOLDE HILGEMBERG DE OLIVEIRA

Supervisora de Gestão Pedagógica do Ensino

ELOISA HELENA MELLO

Coordenadora de Gestão Escolar

JEOLCINÉIA REINECKE M. CARDOSO

Coordenadora da Educação Especial

SÍLVIA RODRIGUES MEDEIROS

Coordenadora do Ensino Fundamental

EDICLEIA APARECIDA A. DOS SANTOS

Coordenadora da Educação de Jovens e Adultos

DANIELE DE FÁTIMA JONKO SCHEIFFER

Coordenadora da Educação Infantil

COLABORADORES NA PRODUÇÃO DO CADERNO DE RESUMO DAS EXPERIÊNCIAS PEDAGÓGICAS

Agnes Cabrini Ana Flávia Bobato

Ana Paula de Almeida Santos

Andréia Cristina de Souza Chociai

Andreia Denck Anderson Ribeiro Andreza Lima Gonçalves de Oliveira Audrey Cristine Hanisch Afonso

Cintia Ribeiro Ferreira

Cleuci Mara Barbosa Martins Cyntia Roselaine D.

Venancio

CORPO EDITORIAL

Cristina Izabel Kuster Daniele de Fátima Jonko Scheiffer Dirce Aparecida

Vaselechen Edicleia Aparecida Alves dos Santos

Ediclelaine Aparecida de Melo

Eliandre Aparecida Boaventura da Silva

Elisabete Stremel Eloisa Helena Mello Evely de Moraes Nowiski

Pereira

Gislaine Aparecida de Paula Blei

Lisiane Krupa Gonçalves

Livair Aparecida dos Santos Liz Angela Gonçalves

Luzia de Fátima Medeiros de Carvalho

Maria de Fátima M. de Almeida

Manuela Semkiw dos Santos Taborda

Milene Karau Pereira Rafaela Adriane Hogrodnik

Adamowicz

Sandra Maria de M. R. Felipe Silmara Martins

Silmara Aparecida Santos Ferreira

Sílvia Rodrigues Medeiros Tatiana Castanho Saraiva

Fernandes

Vitor Hugo Borges Silvestre

Ana Paula de Almeida Santos Audrey Cristine Hanisch Afonso Daniele de Fátima Jonko Scheiffer

Eloisa Helena Mello Gislaine Aparecida de Paula Manuela Semkiw dos Santos Taborda

Sandra Maria de M. R. Felipe Silmara Martins

Título: Relatos de Experiências 11º Congresso com inovação: novas formas de aprender e ensinar Livro digital ISBN 978-65-01-28698-3

ORGANIZADORAS DO CADERNO

Audrey Cristine Hanisch Afonso Eloisa Helena Mello

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO

Eloisa Helena Mello

SUMÁRIO

PROJETO MUSICALIZAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE DE ALUNOS COM TEA NA EDUCAÇÃO INFANTIL....................................................................................... 3

O ENSINO APRENDIZAGEM DA LÍNGUA INGLESA ATRAVÉS DA MUSICALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 3

ENGLISH CLASSES................................................................................................................ 4

RESPIRAÇÃO ACALMA O CORAÇÃO....................................................................................... 4

SABORES QUE EDUCAM: CONHECENDO OS ALIMENTOS COM A FEIRA ITINERANTE................. 5

SENTIMENTOS EM CORES: A AVENTURA DAS EMOÇÕES......................................................... 6

MINI HISTÓRIAS: ESCUTA ATIVA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES......................................... 6

TERRÁRIO VIAJANTE............................................................................................................ 7

O BRINCAR HEURÍSTICO: VIVÊNCIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL COM CRIANÇAS DE 1 E 2 ANOS . 8 O TRABALHO DOS IDIOMAS INGLÊS E ESPANHOL NO SEGMENTO CRECHE.......................................................... 8

INVESTIGANDO E RESSIGNIFICANDO: O TRABALHO COM O HEURÍSTICO NA CRECHE................ 9

INCLUSÃO DA CRIANÇA COM TEA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: FORMAÇÃO CONTINUADA, AFETIVIDADE E PRÁTICA DOCENTE............................................................................................................................ 9

BRASIL-FRANÇA: NOSSA VIAGEM À OLIMPÍADA 2024........................................................... 10

HISTÓRIAS QUE UNEM: A IMPORTÂNCIA DA LEITURA EM FAMÍLIA PARA AS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL......................................................................................................................................... 11

CMEI VIVALDO SASSE: MEMÓRIAS AFETIVAS E GESTÃO PARTICIPATIVA NA COMUNIDADE ESCOLAR 11

LAÇOS LITERÁRIOS: “AVENTURAS COM NOSSO MASCOTE LEITOR”....................................... 12

FLASH CARDS NO ENSINO E APRENDIZAGEM DE INGLÊS....................................................... 13

EXPLORANDO A RELAÇÃO ENTRE EMOÇÕES E SISTEMAS FISIOLÓGICOS: UM PROJETO EDUCACIONAL PARA ALUNOS DO 4º E 5º ANOS".............................................................................................................. 13

SENSIBILIZAR PARA TRANSFORMAR: A LUTA CONTRA O TRABALHO INFANTIL........................ 14

ENTENDENDO A MATEMÁTICA COM ÁBACOS DE MATERIAL RECICLÁVEL.............................. 15

POEMA A JUSTIÇA PELA PAZ............................................................................................... 15

PROJETO: CANTANDO E BRINCANDO, APRENDENDO NA EDUCAÇÃO INFANTIL...................... 16

TRANSFORMAÇÃO ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO: "INTELIGÊNCIA EMOCIONAL: CONECTANDO CORAÇÕES E CIRCUITOS".......................................................................................................................................... 16

DE ONDE VÊM OS SENTIMENTOS? EXPLORANDO O UNIVERSO DAS EMOÇÕES....................... 17

DESPERTANDO O DESENVOLVIMENTO SOCIOEMOCIONAL POR MEIO DO JORNAL ESCOLAR... 18

INSPIRANDO NOVAS PRÁTICAS NO AMBIENTE ESCOLAR....................................................... 19

SEMENTINHAS DO BEM...................................................................................................... 19

MEMÓRIAS DA NOSSA ESCOLA: UMA JORNADA DE 12 ANOS................................................ 20

PROJETO JARDIM DO MEL AS ABELHAS NATIVAS SEM FERRÃO............................................. 21

DESAFIOS DA INCLUSÃO: PROJETO AVENTUREIROS EM AÇÃO............................................... 21

PROJETO DE LEITURA: VENHAM COMIGO LER UM LIVRO!.................................................... 22

DIREITOS E DEVERES DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES......................................................... 23

O QUE EU QUERO SER QUANDO CRESCER?.......................................................................... 23

ALUNO QUE FALTA FAZ FALTA: PROJETO SOBRE A INFREQUÊNCIA ESCOLAR.......................... 24

CANTANDO A HISTÓRIA: UMA FORMA LÚDICA DE CONTEXTUALIZAR FATOS HISTÓRICOS....... 25

JOGOS OLÍMPICOS E PARALÍMPICOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA................................. 25

DESVENDANDO O MISTÉRIO DA GARRAFA........................................................................... 26

VALORES........................................................................................................................... 27

PATRIMÔNIO EM MOVIMENTO: A IMPORTÂNCIA DAS DANÇAS REGIONAIS NO BRASIL.......... 27

TRABALHANDO O SOCIOEMOCIONAL NA ESCOLA ATRAVÉS DO PROTAGONISMO INFANTIL.... 28

CONECT EMOTION OSNI..................................................................................................... 29

DO PAPEL AO PIXEL: A EXPERIÊNCIA DE ESCREVER E PUBLICAR E-BOOKS NA INFÂNCIA........... 29

UNA: UM JOGO GIGANTE DAS LETRAS................................................................................. 30

LEITURA E POESIA BUGATTI................................................................................................ 31

JORNALZINHO BUGATTI..................................................................................................... 31

“NOSSO DIÁRIO” CRIANDO MEMÓRIAS E LIBERANDO EMOÇÕES ATRAVÉS DA ESCRITA.......... 32

PLANETÁRIO E OS CORPOS CELESTE..................................................................................... 33

RECICLA, RAUL!.................................................................................................................. 33

“QUE BICHO TE MORDEU?” DESENVOLVENDO HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS ALIADA A EDUCAÇÃO PARA PAZ EM ALUNOS DO QUARTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL................................................. 34

A EDUCAÇÃO FÍSICA E OS ESPORTES ADAPTADOS................................................................ 34

VISITA À MANSÃO VILLA HILDA: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM INTERDISCIPLINAR....... 35

PRÁTICA DE TUTORIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: VALORES HUMANOS NA PERSPECTIVA DE UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA......................................................................................................................... 36

A PRÁTICA COTIDIANA DO CIRCLE TIME............................................................................... 37

A VISITA TÉCNICA COMO ESTRATÉGIA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES.............................. 37

PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO DE LÍNGUA INGLESA PARA A REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE PONTA GROSSA......................................................................................................................................... 38

TRABALHO INTERSETORIAL – GARANTIA DE UMA EDUCAÇÃO COM EQUIDADE DE ACESSO E PERMANÊNCIA 39

A OUVIDORIA COMO INSTRUMENTO PARA EFETIVIDADE DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL SOB A PERSPECTIVA DE UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA..................................................................................................... 40

A FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO COMO SUPORTE AO TRABALHO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM COM PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA............................................................ 40

ANÁLISE DE DADOS: UMA ESTRATÉGIA EFICIENTE PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DE QUALIDADE 41

CENTRO SUPERAÇÃO – CIAC UM OLHAR INTEGRADO PARA A INTERVENÇÃO DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA DAS ESCOLAS E CMEIs DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE ENSINO DE PONTA GROSSA 42

PROJETO MUSICALIZAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE DE ALUNOS COM TEA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Claudiane Oliveira Viante

CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL AUGUSTO CANTO

Em 2024, desenvolvemos o projeto "Musicalização: a importância da música para o desenvolvimento da oralidade de alunos com TEA na educação infantil". O objetivo do projeto é ajudar todos os alunos a desenvolverem a oralidade, com foco especial em alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A música se mostra uma ferramenta poderosa para estimular a comunicação de crianças com TEA, utilizando movimentos, melodia e sons para promover a interação com o ambiente e o mundo ao redor. A inclusão de alunos com deficiência no ensino regular é um avanço significativo, visto que anteriormente essas crianças eram segregadas em instituições filantrópicas, e privadas do direito à educação comum. Comprometer-se com uma educação de qualidade para todos é fundamental, e estratégias pedagógicas, como o uso da música, têm se mostrado eficazes para alunos com dificuldades na oralidade. Na educação infantil, a musicalização é crucial para o desenvolvimento oral, cognitivo e motor das crianças. A música ajuda as crianças a compreenderem momentos da rotina escolar, como atividades, brincadeiras, refeições, sono, higiene, histórias e organização dos brinquedos. Dessa forma, a música como recurso inclusivo contribui para uma educação justa, de qualidade e equitativa. Estudos de autores como Eulalia et al. (2007), Michael (2008), Tavares (2019), BNCC (2018) e RCEI (2020) foram essenciais para entender a importância da música no ensino- aprendizagem. Como resultados observamos uma maior interação entre crianças com TEA e seus colegas, além de uma melhor compreensão das rotinas diárias.

Palavras-chave: Musicalização; Transtorno do Espectro Autista; inclusão; oralidade;

O ENSINO APRENDIZAGEM DA LÍNGUA INGLESA ATRAVÉS DA MUSICALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Priscila Vaz Mendes Carneiro

CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL AUGUSTO CANTO

Este trabalho aborda o ensino aprendizagem da língua inglesa na educação infantil através da musicalização. O objetivo geral é desenvolver a linguagem e comunicação das crianças através da música sendo objetivos específicos ampliar o vocabulário em inglês dos alunos e propiciar o ensino aprendizagem da língua inglesa através da interação musical.

Justifica-se a escolha do tema devido a importância da língua inglesa para a comunicação no mundo globalizado para que as crianças da educação infantil tenham oportunidade de contato com a língua inglesa. Os fundamentos teóricos apoiam-se na Base Nacional Comum Curricular (2018) e nos Referenciais Curriculares para Educação Infantil do Município de Ponta Grossa (2020). Ao longo deste ano letivo, as crianças na faixa etária aproximada dos cinco anos de idade, tiveram oportunidade de aprender várias palavras, expressões e frases em língua inglesa através de músicas cantadas em sala de aula para trabalhar o símbolo individual dos alunos além da produção artística e estética advinda destas experiências musicais. Do contato das crianças com a língua inglesa através da música fica evidente que elas internalizaram o que ouviram sendo um resultado significativo pois é perceptível que as crianças gostaram do contato que possuem com a língua inglesa de maneira criativa e musical.

Palavras-chave: Ensino; aprendizagem; língua inglesa; educação infantil; musicalização.

ENGLISH CLASSES

Caroline Aparecida dos Santos Carneiro Edinéia Aparecida Neves Tiepermann

CMEI DARCY RIBEIRO

Iniciamos o trabalho com as aulas de inglês após perceber a motivação e afinidade das crianças com as aulas do English for kids, motivando a realizar um trabalho mais denso, tendo a pretensão de compreenderem outra língua, estenderem o vocabulário e praticar no seu dia a dia. Dessa forma, além de apresentar as aulas do English for kids, esmiuçamos a temática dada em aula, fazendo algum link, do que foi trabalhado com algum dos símbolos das crianças, trabalhamos também o símbolo do grupo, leão, lion. Na assembleia inicial, cantamos a música do Good morning, reforçando o cumprimento da manhã ( bom dia), a contagem dos alunos é realizada em inglês, pelos ajudantes, contagem da girls( meninas), dos Boys ( meninos) e a medida que aprendemos uma palavra nova, que possa ser incorporada ao dia a dia, como por exemplo “ levante as mãos as meninas”, como foram ensinados nas aulas as partes do corpos, os próprios alunos, acabam ajudando, e falando “levanta as hands professora”, o que endossa que o trabalho está sendo significativo. Nas apresentações realizadas, também conseguimos inserir as músicas na língua inglesa, para realizar essa atividade de modo que entendam o que estão cantando, trabalhamos a música por estrofes, a traduzindo, para que faça sentido, e transpassem a emoção da música. Nos estudos relacionados a aprendizagem de língua estrangeira na primeira infância constata-se que é considerada a época em que as habilidades linguísticas se desenvolvem muito rapidamente, também proporciona uma educação emancipadora através da interculturalidade.

Palavras-chave: Língua inglesa; símbolos; músicas.

RESPIRAÇÃO ACALMA O CORAÇÃO

Andréia Roseli Divaldin Gaudencio

Kátia Pavanatti Stephany Alves Collares

CMEI PROF. ITAMARA APARECIDA ALVES DE ALMEIDA

Esse trabalho faz parte da organização pedagógica da Educação Infantil Municipal que visa o desenvolvimento completo da criança. É de conhecimento geral que as nossas crianças estão expostas a estímulos diversos a todo tempo, sejam de cunho biológico, familiar, social e cultural ou através das exposições as mídias, o que pode desencadear ansiedade que se reflete no ambiente escolar. Percebemos nossas crianças, mais tensas, irritadas, nervosas e ansiosas e a partir disso nasceu o Projeto: Respiração acalma o coração. O objetivo do projeto é permitir a criança expressar-se de maneira assertiva e respeitosa, tanto ao manifestar seus próprios desejos quanto ao ouvir e considerar os sentimentos e expressões dos outros, utilizando diversas formas de linguagem. Para seu desenvolvimento distribuímos para as crianças algumas pedrinhas, logo depois pedimos para que as decorassem do seu jeito. Em seguida, explicamos que vamos transformar as pedrinhas em “amigas da barriga”, contamos que quando nos sentimos assustados ou nervosos, nossa respiração geralmente é superficial e rápida. Quando enchemos a barriga para respirar, isso ajuda a acalmar o coração. As crianças aprenderam a utilizar a respiração consciente como um meio para gerenciar suas emoções. Este projeto não apenas acalmou o coração das crianças, mas também fortaleceu sua capacidade de se expressar e se relacionar com os outros de uma forma mais equilibrada e empática.

Palavras-chave: Ansiedade Infantil; Desenvolvimento Emocional; Educação Infantil.

SABORES QUE EDUCAM: CONHECENDO OS ALIMENTOS COM A FEIRA ITINERANTE

Leandro Soares Machado

CMEI PROFESSORA IZAURA MAIA WOLOCHATE

O presente projeto tem como objetivo relacionar os trabalhos pedagógicos sobre alimentação saudável com o contato direto com frutas, verduras, legumes e hortaliças de diferentes espécies. De fevereiro a maio de 2024, foram realizadas diversas atividades com os alunos de 3 a 5 anos, creche e pré-escola, envolvendo todas as turmas e promovendo a inclusão de todos. Entre as atividades, destacam-se jogos, construção de cartazes coletivos e a experimentação de frutas e verduras, reforçando a importância do consumo de diversos alimentos, especialmente aqueles produzidos pela agricultura familiar, como abóbora, morango, couve e alface, entre outros. Posteriormente, em parceria com os produtores rurais, representados pelo senhor Jonas Gonçalves Franco, responsável pela empresa Hortaliças JGF Green City, trouxe-se para o CMEI um ônibus adaptado para uma feira itinerante, oferecendo uma variedade de produtos e permitindo que os alunos manipulassem esses alimentos. Seguindo os conceitos da BNCC e o Referencial Curricular do município de Ponta Grossa, à luz dos ensinamentos da nutricionista Sônia Tucunduva Philippi sobre a pirâmide alimentar e a importância dos

nutrientes para o desenvolvimento motor e cognitivo, esta iniciativa foi aplicada aos alunos da educação infantil. Além disso, é uma prática sustentável que pode ser replicada para os alunos do ensino fundamental em toda a rede.

Palavras-chave: Alimentação; Saúde; Educação; Feira; Desenvolvimento.

SENTIMENTOS EM CORES: A AVENTURA DAS EMOÇÕES

Katia Anay de Oliveira Xavier

CMEI IZAURA MAIA WOLOCHATE

As emoções desempenham um papel fundamental no desenvolvimento das crianças, influenciando suas interações sociais, aprendizagem e bem-estar. Henri Wallon acreditava que as emoções são fundamentais para o aprendizado e a formação da personalidade. Enfatizava a importância das emoções nas relações sociais e no desenvolvimento da criança. O presente projeto, desenvolvido no Infantil III tem por objetivo promover, de maneira lúdica, a alfabetização emocional desde a infância, criando um ambiente seguro e divertido no qual as crianças possam expressar suas emoções e compreender suas reações, utilizando recursos como desenhos, jogos, histórias e diálogo. Criamos um “emocionômetro” com personagens do filme Divertidamente representando diferentes emoções (feliz, triste, bravo, etc.), as crianças puderam escolher um personagem e compartilhar uma situação em que sentiram aquela emoção, momentos de contação de histórias que abordaram diferentes sentimentos, após a leitura, promovemos uma conversa sobre as emoções vivenciadas pelos personagens e como elas se relacionam com as emoções das crianças. Propusemos atividades de arte onde as crianças expressaram suas emoções por meio de desenhos ou pinturas e exibimos as obras em uma "Galeria das Emoções" na sala de aula. Envolvemos as famílias em atividades para desenvolverem com as crianças como piquenique, passeios, culinária etc., registradas em fotos e relatos. No decorrer do Projeto observamos que as crianças conseguiram expressar e gerenciar suas emoções de maneira saudável e lúdica, recorrendo aos recursos oferecidos e de forma espontânea.

Palavras-chave: desenvolvimento, crianças e emoções.

MINI HISTÓRIAS: ESCUTA ATIVA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Janeslei Pereira Vaz de Quadros

Marcia Koepp

CMEI PROFESSOR JOSELFREDO CERCAL DE OLIVEIRA

O projeto formativo desenvolvido no CMEI, pretende sensibilizar professores na realização da escuta ativa da criança pequena, apoiados na elaboração de mini-histórias. Muito tem se falado de escuta ativa e protagonismo infantil, desta forma a equipe de gestão do CMEI percebeu a necessidade de iniciar trabalho formativo voltado a escuta

ativa, modificando gradativamente ações de decidir pela e para a criança, expondo desta forma o que passa despercebido em momentos importantes vivenciados na rotina da instituição. A princípio realizou-se formação com o grupo de professoras, teorizando e dialogando sobre como e quando fazer a escuta e registros, de forma natural e tranquila. Baseou-se para a realização da pesquisa na teoria do autor Paulo Sergio Fochi, o qual descreve que a mini-história favorece o exercício de escrita de textos pedagógicos pelos educadores, levando-os a pensar sobre o que as crianças fazem na CRECHE e sobre o papel do professor na relação educativa com as crianças, relatando momentos de experiências vividas pelas crianças pequenas nas interações, no contexto a qual fazem parte, respeitando a atuação da criança e dando-lhe voz e vez na comunicação de seus desejos, necessidades pensamentos e interesses. Os feitos e descobertas observados, foram socializados com as famílias. O projeto está em andamento, mas os resultados já estão aparentes, as professoras realizam a escuta ativa, conhecendo as narrativas do cotidiano educativo, reconhecendo o papel da escuta ativa, como facilitadora das práticas pedagógicos, redigindo mais de 15 mini-histórias neste 1º semestre.

Palavras-chave: Formação; escuta ativa; mini-história; criança.

TERRÁRIO VIAJANTE

Crisciane Desselmann Albach

CMEI JULIETA KOPPEN

O presente projeto tem como objetivo observar a natureza como o crescimento de plantas, ciclo da água, pequenos animais e promover momentos de interação entre família e escola. No início do ano letivo observando a curiosidade do Grupo Joaninha sobre a natureza surgiu a necessidade de trabalhar de forma lúdica esse tema, desenvolvendo o projeto “terrário viajante” que, foi confeccionado em um recipiente de plástico transparente. Nesse primeiro momento fizemos a pesquisa de como a terra deveria ser preparada para receber as plantas que poderiam sobreviver nesse recipiente. Após essa pesquisa plantamos duas suculentas e o terrário estava pronto, sendo enviado para a casa dos alunos todas as segundas e retornando as quartas para a nossa sala, sendo assim o aluno que levou o terrário compartilha suas experiências para a turma no momento da assembleia. Junto com o terrário a família também recebe um caderno o qual tem um questionário para responderem e um espaço para colocar as fotos desse momento juntos, ao retornar para a sala o terrário sempre está diferente, pois, a família tem liberdade de fazer reparos e modificações, assim o terrário carrega um pedacinho da família de cada aluno da nossa sala. Além disso também observamos a visita de alguns animais como o caracol, a minhoca e o grilo. No segundo semestre teremos a visita da joaninha finalizando o projeto ao fim do ano letivo.

Palavras-chave: Natureza; Família; Pesquisa; Conviver; Experiência.

O BRINCAR HEURÍSTICO: VIVÊNCIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL COM CRIANÇAS DE 1 E 2 ANOS

Elisangela de Oliveira Kowalek Paes Ribeiro

CMEI PROFª ODETTE MARIA BRAUNER

Este relato descreve a implementação do projeto "Brinquedo que não é brinquedo" na turma do Infantil I A (1 e 2 anos), fundamentado em investigações teóricas e práticas prévias. O projeto, iniciado em março de 2024, será desenvolvido até o final do ano, com sessões de brincar semanais. O projeto tem como objetivos: Proporcionar às crianças o acesso a materiais não estruturados, permitindo-lhes manipular, explorar, combinar e desenvolver suas habilidades motoras, cognitivas, intelectuais e sociais. As sessões são planejadas de forma intencional, visando oferecer experiências sensoriais e estéticas, valorizando o protagonismo infantil e a construção ativa do conhecimento. Esses momentos ocorrem em diversos espaços do CMEI, além de um espaço fixo na sala de aula, denominado “Espaço Heurístico”, onde diferentes materiais não estruturados são disponibilizados para livre exploração. O desenvolvimento do projeto foi influenciado por teóricos renomados na Educação Infantil, como Paulo Fochi (2023), Elinor Goldschmied (2006), Lev Vygotsky (2005), Loris Malaguzzi (2016), além de estar alinhado à Base Nacional Comum Curricular (2017). Os resultados obtidos são notáveis, evidenciando maior autonomia no brincar, desenvolvimento da linguagem e da imaginação, interação social mais efetiva, liberdade de criação e fortalecimento do protagonismo infantil em crianças bem pequenas.

Palavras-chave: Protagonismo infantil; Brincar heurístico; Materiais não-estruturados.

O TRABALHO DOS IDIOMAS INGLÊS E ESPANHOL NO SEGMENTO CRECHE

Daniele da Costa dos Santos, Janine Mari Perusselo Jarema, Zeni Marilza de Almeida

CMEI PAULO FREIRE

O projeto de integração dos idiomas inglês e espanhol no CMEI Paulo Freire, surgiu da adaptação do projeto English For Kids para a creche e para acolhimento de um aluno de família venezuelana que não falava Português. Tivemos como objetivo acolher o aluno facilitando sua integração e adaptação ao novo ambiente e idioma, além de desenvolver a oralidade das crianças. A inserção do inglês e espanhol em todas as turmas foi fundamentada nas pesquisas de Viola (2019) que coloca a introdução de um novo idioma na primeira infância como favorecedor da plasticidade cerebral, permitindo que as crianças absorvem e internalizem diferentes sistemas linguísticos com maior facilidade, e Oliveira (2017) reforça que a integração de línguas estrangeiras no currículo escolar pode contribuir significativamente para a formação de uma consciência cultural e o desenvolvimento da empatia nas crianças. Sendo assim, o projeto proporcionou diversidade linguística, valorização, incentivo ao uso de termos específicos em inglês e

espanhol, através de materiais diversos como imagens, músicas, brincadeiras, pinturas, fantoches, vídeos e outros recursos tecnológicos, que abordavam as duas línguas trabalhadas, promovendo um senso de inclusão e pertencimento. O resultado foi muito positivo, percebemos a adaptação do aluno, a família se sentiu acolhida e as crianças estão desenvolvendo a linguagem oral. Essa abordagem não só auxiliou a integração do aluno, mas também enriqueceu a experiência educacional de todas as turmas, alinhando melhores práticas educacionais para a formação integral de crianças pequenas.

Palavras-chave: Práticas educacionais inclusivas; Integração cultural; Espanhol.

INVESTIGANDO E RESSIGNIFICANDO: O TRABALHO COM O HEURÍSTICO NA CRECHE

Aline de Oliveira Santos Cintya Aparecida Canani Marcela Nascimento

CMEI PAULO FREIRE

O presente projeto teve como intuito desenvolver o brincar heurístico e suas modalidades no Centro Municipal de Educação Infantil Paulo Freire, levando em consideração as características dos bebês e das crianças (0 a 3 anos de idade). Promovemos a curiosidade, a criatividade e a autonomia, contribuindo para seu crescimento e aprendizagem de forma significativa e prazerosa. O brincar heurístico é uma abordagem baseada nas teorias do desenvolvimento infantil de pensadores como Jean Piaget e Lev Vygotsky e nos estudos de Fochi. Segundo Piaget, as crianças aprendem melhor por meio da interação com o ambiente, enquanto Vygotsky destaca a importância da mediação social no desenvolvimento cognitivo. Atuamos como observadores e facilitadores, oferecemos apoio quando necessário, permitindo que as crianças liderassem suas próprias experiências, através de atividades heurísticas diferenciadas, como: cesto de tesouros, jogos heurísticos e bandejas de experimentação, que desenvolveram habilidades motoras, cognitivas e sensoriais. Com a implementação do projeto na creche, conseguimos observar como resultados as oportunidades educativas, dando visibilidade maior às potencialidades das crianças que, por sua vez, aprenderam através de vivências concretas da vida cotidiana, ampliando o conhecimento de si, do outro e do mundo.

Palavras-Chave: Educação Infantil; Heurístico; Brincar.

INCLUSÃO DA CRIANÇA COM TEA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: FORMAÇÃO CONTINUADA, AFETIVIDADE E PRÁTICA DOCENTE

Mônica Cristiane Vaz Simone de Oliveira Barbato

CMEI PREFEITO ROMEU ALMEIDA RIBAS

Este estudo apresenta a trajetória das dificuldades na inclusão dos alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na educação infantil e os desafios dos educadores ao recebê- los em sala de aula. Surgiu do seguinte questionamento: a formação continuada e a afetividade podem auxiliar os educadores em sua prática, no processo de inclusão da criança com TEA na educação infantil? A legislação brasileira assegura às pessoas com deficiência seus direitos como cidadãos conscientes e participativos na sociedade. A Lei Berenice Piana (Lei 12.764/12), que instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtornos do Espectro Autista, admite o TEA como uma deficiência, reconhecendo e assegurando direitos para esse grupo de pessoas. Almejando que a inclusão aconteça na prática, para auxiliarmos no desenvolvimento dessas crianças, incluí-las em sua turma e no ambiente escolar, sem diferenciá-las, foram utilizadas práticas de afetividade e “estratégias de negociação”, oferecendo oportunidades de escolhas, diferenciando os momentos de” birra” e crise, por meio de apoio visual (imagens), visto que essas crianças são não verbais. A afetividade não se restringiu ao cuidado e carinho, mas envolveu também paciência e respeito aos processos, um olhar atento, escuta ativa às necessidades e empatia. Esses fatores auxiliam a criança a desenvolver confiança e segurança em si mesma e no adulto de referência naquele momento. Formação continuada e afetividade são os primeiros passos para atender uma criança com TEA no ao dia a dia no CMEI.

BRASIL-FRANÇA: NOSSA VIAGEM À OLIMPÍADA 2024

Débora Simone da Silva Rodrigues Eliane Marceli Mayer Pinto Gládis Goetê Azambuja

CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL TEREZINHA DE

LOURDES NADAL

O presente trabalho teve como tema a olimpíada ocorrida na França no ano de 2024. Nosso principal objetivo foi conhecer as características de uma olimpíada. Como objetivos secundários, tivemos: distinguir as modalidades que fazem parte de uma olimpíada; reconhecer a cultura do Brasil e França, bem como seus pontos turísticos; compreender o que é necessário para uma viagem internacional. Este trabalho justifica- se pela importância da olimpíada que ocorreu no ano corrente, bem como, com a curiosidade das crianças no que diz respeito as modalidades que a ela fazem parte. Como ações precursoras nas turmas do Infantil III ao IV, foi realizado: contextualização dos países Brasil e França, confecção de meios de transportes e mascote Phryge, inspirado no gorro frígio, símbolo de liberdade na Revolução Francesa, passaporte, maquetes de pontos turísticos do Brasil e França e das modalidades olímpicas, esta, parceria com as famílias. Como desdobramentos, realizamos releitura de obras como Mona Lisa (1503/1506) de Leonardo da Vinci e Carnaval em Madureira (1924) obra de Tarsila do Amaral; exposição aberta para as famílias e, degustação de biscoitos em formato da Torre Eiffel. Como aporte teórico, apoiamo-nos em Paulo Freire (2011, 2018), Faria e Dias (2007). Destacamos que, como resultados e reflexões, notamos que aguçamos a curiosidade e desejo das crianças em conhecer novos países e locais do Brasil tratando- os como protagonistas de seus sonhos, assim como, do incentivo ao esporte como desenvolvimento cognitivo e motor.

Palavras-chave: Olimpíadas 2024; Brasil-França; Protagonismo Infantil; Fazer artístico; Esporte.

Palavras-chave: TEA; Inclusão; Afetividade; Prática docente.

HISTÓRIAS QUE UNEM: A IMPORTÂNCIA DA LEITURA EM FAMÍLIA PARA AS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Fátima Aparecida Souza De Lima

CMEI VIVALDO SASSE

O projeto “Histórias que unem” foi desenvolvido na turma do Infantil IV-B da professora Fátima com o objetivo de promover a leitura e fortalecer os vínculos familiares. Desde o início do projeto a participação das famílias foi incentivada através de propostas semanais onde cada família recebeu um livro diferente a cada semana, escolhido com base nas preferências das crianças. As crianças foram convidadas a compartilhar suas experiências de leitura com as famílias na sala de aula criando um espaço de troca e reflexão. De acordo com Vygotsky (1968) a interação social e a mediação são essenciais para o aprendizado. A leitura compartilhada não apenas estimula a linguagem, mas também promove a capacidade de compreensão e o fortalecimento de vínculos afetivos. Os resultados foram muitos positivos observou-se um aumento no interesse das crianças pela leitura que se tornou uma atividade prazerosa e aguardada. Além disso, muitos pais relataram que a leitura em família melhorou a comunicação e a qualidade do tempo passados juntos, estreitando os laços familiares. As crianças por sua vez, demonstraram maior vocabulário e habilidades de linguagem, além de um entusiasmo contagiante pelas histórias. O projeto destacou a importância da leitura como um meio de união familiar e desenvolvimento infantil, mostrando que, quando pais e filhos se envolvem na prática da leitura, todos se beneficiam, criando memórias e fortalecendo laços que durarão por toda vida.

Palavras-chave: Projetos. Leitura em família. Educação Infantil. Vínculos afetivos.

CMEI VIVALDO SASSE: MEMÓRIAS AFETIVAS E GESTÃO PARTICIPATIVA NA COMUNIDADE ESCOLAR

Alessandra Aparecida Gonçalves Tangriane Fátima Dobzinski Lira Da Silva

CMEI VIVALDO SASSE

O projeto foca na integração da gestão participativa com a construção de memórias afetivas dentro da comunidade escolar do CMEI Vivaldo Sasse, e tem como objetivo fortalecer os vínculos entre a escola e a comunidade através da participação ativa de pais, funcionários e equipe gestora, promovendo um ambiente educativo acolhedor e colaborativo. A participação ativa das famílias e funcionários é essencial para criar um

ambiente escolar que valorize todas as vozes, promovendo tanto o desenvolvimento acadêmico quanto o social e afetivo. A construção de memórias afetivas fortalece os laços dentro da comunidade escolar, criando um espaço mais unido e acolhedor. As principais ações incluem: a gestão participativa em reuniões com os funcionários e também com incentivo à participação na APF e no Conselho Escolar, o planejamento colaborativo para realização dos eventos, envolvendo toda a comunidade, projetos de interação e partilha para fortalecer vínculos afetivos. O projeto baseia-se em teorias de gestão participativa, que enfatizam a importância da colaboração e corresponsabilidade na gestão escolar, e em abordagens pedagógicas que destacam a importância do desenvolvimento emocional e da criação de memórias afetivas no ambiente escolar. Os resultados incluem um maior engajamento das famílias, fortalecimento do senso de comunidade, sucesso na realização de eventos e uma melhoria no clima escolar, com a criação de um ambiente mais colaborativo e afetivo. A experiência demonstra que a integração da gestão participativa com a promoção de vínculos afetivos pode transformar positivamente a dinâmica escolar, promovendo uma educação mais completa e humanizada.

Palavras-chave: Gestão Participativa. Comunidade escolar. Memórias afetivas.

LAÇOS LITERÁRIOS: “AVENTURAS COM NOSSO MASCOTE LEITOR”

Magali Maria Zoldan de Oliveira Maria Rosa da Silva Lazarotto

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA ALDA DOS SANTOS REBONATO

Este trabalho teve como objetivo incentivar a leitura por meio de uma abordagem afetiva, utilizando o mascote da turma como mediador para que se criasse um ambiente acolhedor e prazeroso para a exploração do mundo da leitura, estabelecendo assim uma conexão afetiva, o mascote da turma foi utilizado como um personagem leitor e conduziu as aventuras literárias. Através dessa abordagem, criou-se uma relação de afeto e cumplicidade. Apresentamos o Mascote Leitor para a turma, enfatizando sua paixão por livros e histórias. Então escolhemos um nome, acrescentamos bons livros e literatura variada, para acompanhar o nosso mascote. Cada aluno registrou a visita através de desenho, e quando desejaram, a escrita de qual leitura mais gostaram. Ao retornar os alunos apresentaram também suas impressões em relação às leituras realizadas em roda de conversa. Após algumas aventuras, os alunos de forma compartilhada escreveram um texto e também criaram ilustrações que representassem as cenas da história. Cada um criou ainda sua própria história, inspirados nas leituras que realizaram. Para finalizar o projeto, aconteceu uma exposição dos trabalhos para os colegas da escola. Todos demonstraram um bom engajamento, abrangendo assim também suas famílias. Esperamos que o trabalho venha contribuir para o aumento do hábito da leitura entre os participantes, assim como o desenvolvimento da capacidade de conectar-se emocionalmente com as histórias e com outras pessoas por meio da leitura. Pois a iniciativa visou promover a valorização da literatura e fortalecer os laços afetivos.

Palavras-chave: leitura; afetividade; aventuras; mascote.

FLASH CARDS NO ENSINO E APRENDIZAGEM DE INGLÊS

Debora Stelle Correia

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA ANA DE BARROS HOLZAMANN

O presente trabalho abordo o uso de flash cards como ferramenta pedagógica no ensino da língua inglesa. O objetivo principal é avaliar a eficácia dos flash cards na memorização e retenção de vocabulário por parte dos alunos do ensino fundamental do 1° ao 4° ano. A justificativa para o estudo reside na adequação de métodos de ensino mais dinâmicos e interativos no ensino integral, que possam engajar os estudantes e melhorar o processo de aprendizagem. Em parceria com desenvolvimento do projeto, realizei atividades práticas em sala de aula, onde os alunos utilizaram flash cards em diversas atividades, como jogos de memória, associação de imagens e palavras, e competições em grupos (sugestões da equipe gestora do Projeto English for kids). O referencial teórico utilizado baseia-se nas teorias de aquisição de segunda língua e na metodologia comunicativa, com ênfase nos estudos de Thornbury (2002) sobre a eficácia da repetição espaçada e a aprendizagem baseada em tarefas. Os resultados indicam que o uso de flash cards contribuiu significativamente para a ampliação do vocabulário dos alunos, além de promover maior engajamento e participação nas aulas. A experiência reforça a importância de utilizar recursos visuais no ensino de línguas para trabalhar todas as habilidades linguísticas de forma indutiva e desafiadora.

Palavras-chave: ensino de inglês; flash cards; metodologia ativa; vocabulário.

EXPLORANDO A RELAÇÃO ENTRE EMOÇÕES E SISTEMAS FISIOLÓGICOS: UM PROJETO EDUCACIONAL PARA ALUNOS DO 4º E 5º ANOS"

Ana Paula Dworak Silvia Andreia Parizotto

ESCOLA ARMIDA FRARE GRÁCIA

O sistema nervoso central é responsável pela regulação das funções e reações fisiológicas do corpo humano, influenciando diretamente nosso comportamento por meio dos sistemas parassimpático e simpático, que gerenciam emoções positivas e negativas, respectivamente. Conforme MONTANARI (2016), o pulmão desempenha um papel crucial na ventilação, facilitando a troca gasosa nos alvéolos. O sistema cardiovascular, composto pelo coração, artérias e veias, é também afetado pelas emoções, que impactam a circulação sanguínea. De acordo com Lantolf e Thorne (2006), o comportamento emocional é uma manifestação complexa, moldada por aspectos sociais, materiais e

emocionais, e está intrinsecamente ligado a fatores fisiológicos. Entender a produção das emoções é essencial para a administração eficaz das reações corporais.

O projeto, com duração de 60 dias, envolveu alunos dos 4º e 5º anos e começou com a abordagem teórica validada pelo LAC. Após a fase teórica, os alunos participaram da construção de um simulador dos sistemas mencionados, utilizando recursos tecnológicos e materiais do LAC. Através das atividades práticas, os alunos adquiriram uma compreensão aprofundada sobre o funcionamento fisiológico das emoções e sua influência nos sistemas corporais.

Palavras-chave: Sistema Fisiológicos; Emoções; Tecnologia; Aprendizagem;

SENSIBILIZAR PARA TRANSFORMAR: A LUTA CONTRA O TRABALHO INFANTIL

Cristina Ferreira Bach Luciane Aparecida Barreto

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA ARMIDA FRARE GRÁCIA

O tema “combate ao trabalho infantil” foi explorado na turma do 5º ano com o objetivo de formar sujeitos críticos e incentivar os alunos a refletirem sobre os impactos negativos que o trabalho infantil causa na vida das pessoas. Justifica-se esta abordagem, pois ao entender as consequências prejudiciais do trabalho infantil, os alunos podem se tornar defensores dos direitos das crianças e adolescentes, participando ativamente da construção de uma sociedade mais justa e equitativa. As atividades envolveram a exibição de imagens sobre a exploração do trabalho infantil, roda de conversa para identificar o conhecimento prévio sobre o assunto, compreensão dos conceitos envolvidos, suas formas e locais de ocorrência. A discussão avançou para a apresentação de pontos relevantes das legislações, como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o artigo 227 da Constituição Federal, o artigo 403 da CLT e a Lei 8.069/90, bem como dados estatísticos do IBGE e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2019) sobre o trabalho infantil no Brasil para que os alunos entendessem a proteção legal disponível contra a violação dos direitos infantis. Enfatizou-se a importância do acesso e da frequência escolar para todas as crianças e adolescentes, por meio de palestra, leituras e produções de textos. Pesquisas no Laboratório de Aprendizagem Criativa e entrevistas sobre o assunto com seus familiares complementaram o trabalho. Os objetivos propostos no início do trabalho foram atingidos, pois os alunos mostraram compreender a importância do respeito as fases da vida e envolveram-se com todas as atividades propostas.

Palavras-chave: Trabalho-infantil; exploração; discussão; respeito.

ENTENDENDO A MATEMÁTICA COM ÁBACOS DE MATERIAL RECICLÁVEL

Joelma Aparecida Krepel Adriana Ferreira Pan Silmara da Cruz Oliveira

ESCOLA MUNICIPAL DOUTOR CARLOS RIBEIRO DE MACEDO

No primeiro trimestre de 2024, introduzimos um projeto desafiador em nossas aulas de matemática no 4º ano do ensino fundamental: a construção e o uso de ábacos feitos com materiais recicláveis. Esta atividade teve como objetivo não apenas ensinar conceitos matemáticos de uma forma prática e lúdica, mas também promover a consciência ambiental entre os alunos. Iniciamos o projeto com uma discussão em sala sobre a importância da reciclagem e sobre como podemos reaproveitar materiais que, de outra forma, seriam descartados. Os alunos foram incentivados a trazer de casa diversos materiais, como caixas de ovos, tampinhas de garrafas e palitos de churrasco. Em grupos, os alunos planejaram e construíram seus próprios ábacos. Construídos os ábacos, foram utilizados em diversas atividades matemáticas. Os alunos puderam visualizar a ordem e classes dos números, e também manipular os conceitos de adição, subtração, multiplicação e divisão de forma tangível. O ábaco, sendo uma ferramenta prática, ajudou os alunos a compreender melhor os conceitos abstratos da matemática. Os alunos demonstraram maior interesse e participação nas aulas de matemática. A manipulação física do ábaco permitiu que eles ficassem mais envolvidos no processo de aprendizagem. Houve uma melhoria significativa na compreensão dos conceitos matemáticos. O projeto também aumentou a conscientização dos alunos sobre a importância da reciclagem e do reaproveitamento de materiais. O uso de ábacos de material reciclável nas aulas de matemática foi uma experiência extremamente positiva. Não só contribuiu para a aprendizagem dos alunos, mas também os ensinou lições valiosas sobre sustentabilidade e criatividade.

Palavras-chaves: Aprendizagem; Sustentabilidade; Criatividade.

POEMA A JUSTIÇA PELA PAZ

Jucélia Machado Benicio

ESCOLA PREF. CORONEL CLÁUDIO GONÇALVES GUIMARÃES

Como professora regente de 3º ano do Ensino Fundamental fiquei emocionada ao saber que nossa escola estava se preparando para receber um ex-aluno que agora é um renomado desembargador. A notícia trouxe um sentimento de orgulho e uma oportunidade única de explorar com meus alunos, através do Currículo diversas formas de metodologias nas áreas de aprendizagem. Iniciei indagando o que eles entendiam por justiça e paz. Variadas foram as respostas: "quando ninguém briga", "quando todos são tratados de forma justa”. Uma série de atividades foram feitas durante a semana. Utilizei roda de conversa sobre como seria o mundo se todos fossem justos uns com os outros. As

crianças compartilharam histórias, falaram sobre situações em que sentiram que algo foi injusto e como gostariam que as coisas fossem diferentes. Em seguida, propus que escrevêssemos frases coletivas para o desembargador, expressando nossos desejos por um mundo mais justo e pacífico. Cada criança contribuiu com uma frase ou uma ideia, e montamos coletivamente um poema, organizamos um cartaz e no caderno de produção de textos registramos a escrita. Além de realizarmos uma pequena apresentação para o dia da visita do desembargador. O dia esperado chegou, e o desembargador ficou visivelmente tocado ao ver o carinho e o empenho das crianças, visitando a sala de aula compartilhando um pouco de sua trajetória e lembrou dos tempos em que era aluno da nossa escola. Essa experiência não só marcou os alunos, mas também para mim, como professora.

Palavras- chaves: Justiça, Prática Pedagógica, valores, Educação e Reflexão.

PROJETO: CANTANDO E BRINCANDO, APRENDENDO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Carla Maria Miara Lindamir Prorok Sônia Hoffman

ESCOLA MUNICIPAL PREFEITO ENGENHEIRO CYRO MARTINS ESCOLA MUNICIPAL SENADOR FLÁVIO CARVALHO GUIMARÃES

Este resumo relata o desenvolvimento do projeto interdisciplinar envolvendo as disciplinas de Educação Física e Artes em parceria com as escolas Cyro Martins e Flávio Guimarães com início em fevereiro deste ano, e término no mês de setembro com a educação infantil IV e V sobre cantigas e brincadeiras de rodas. A motivação para a escolha do tema se deu a partir de que toda criança gosta de se movimentar, cantar cantigas, dançar e brincar. Visto que as cantigas de roda pertencem à nossa cultura e todo esse conhecimento deve ser pesquisado e vivenciado no contexto escolar. Na alfabetização essas canções são de fáceis memorização e quando acompanhadas de brincadeiras tornam o aprendizado mais lúdico e prazeroso. Esse projeto visa resgatar e apresentar aos alunos as cantigas mais conhecidas da cultura popular brasileira, tentando assim, preservar e manter viva essa tradição cultural, e juntamente com ela realizar atividades que desenvolvam as habilidades e expressões corporais estimulando o movimento e a coordenação motora. Ao explorar diferentes cantigas, as crianças também ampliam seu repertório musical e rítmico criando novos movimentos, gestos e mímicas, além de proporcionar o desenvolvimento da coordenação motora fina, também aprimoramos a coordenação motora grossa. Dessa forma proporcionamos um espaço de interação social, de criação de novas ideias e aperfeiçoamento no aprendizado escolar. Como conclusão ao final do projeto será entregue para cada criança as atividades produzidas em forma de violão com as cantigas vivenciadas.

Palavras-chave: cantigas de roda; atividades físicas; brincadeiras e interdisciplinaridade

TRANSFORMAÇÃO ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO: "INTELIGÊNCIA EMOCIONAL: CONECTANDO CORAÇÕES E CIRCUITOS".

Makelly Kaoane dos Santos Salamucha

Cristiane Aparecida Kiel

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA ECLÉA DOS PASSOS HORN

Embarcamos em um projeto inovador com os alunos do 5º ano, focado na exploração das emoções e sentimentos para criar um ambiente escolar acolhedor e integrar o bem-estar emocional ao currículo. Desenvolvido no Laboratório de Aprendizagem Criativa (LAC) e inspirado pelo filme "Divertida Mente", o projeto envolveu alunos, professores, equipe gestora e a comunidade escolar em atividades lúdicas e tecnológicas. As ações incluíram a exibição do filme, discussões sobre emoções, pesquisas em grupo e construção de protótipos. Atividades maker e de robótica educacional utilizando materiais sustentáveis foram aplicadas para a construção de protótipos, entre os quais, destacamos um cérebro iluminado com LEDs e controlado por uma placa Arduino, do "Jogo Genium", que foi criado para estimular o cérebro de diversas maneiras, incluindo memória de curto prazo, raciocínio lógico, coordenação motora e agilidade mental, a construção de uma caixa com espelho e sensor ultrassônico que acende LEDs no coração de um robô, um neurônio iluminado e um robô interativo com cérebro e elevador hidráulico feito de seringas. Este projeto oportunizou o protagonismo e a autonomia dos alunos, além de desenvolver habilidades emocionais para enfrentar desafios diários e fortalecer relacionamentos interpessoais, alinhadas às teorias de Daniel Goleman e Périsse sobre inteligência emocional. Os resultados mostraram melhoria significativa no entendimento e manejo das emoções pelos alunos, com reflexos positivos no comportamento escolar e no convívio familiar, evidenciando a eficácia da integração de tecnologias educacionais no desenvolvimento socioemocional. A experiência estreitou laços na comunidade escolar e reforçou a importância da tecnologia na educação emocional.

Palavras-chave: Inteligência Emocional; Inovação Educativa; Desenvolvimento Socioemocional; Aprendizagem criativa.

DE ONDE VÊM OS SENTIMENTOS? EXPLORANDO O UNIVERSO DAS EMOÇÕES.

Alessandra Ribeiro França Rosmeri Aparecida Eidam Teixeira

ESCOLA MUL. PROFESSORA ECLÉA DOS PASSOS HORN

O projeto "De Onde Vêm os Sentimentos? Explorando o Universo das Emoções" teve como tema central o estudo dos sentimentos e emoções com os alunos do 1º ano. Nosso objetivo principal foi proporcionar às crianças uma compreensão mais profunda de suas emoções, promovendo o autoconhecimento, reconhecimento e a expressão desses sentimentos de maneira lúdica e educativa. Justificamos o desenvolvimento do projeto com a importância de abordar as emoções desde a infância, ajudando as crianças a identificar e gerir seus sentimentos de forma saudável. Também visamos estimular a participação e interação das crianças, permitindo que participassem ativamente na construção e apresentação dos materiais e atividades. Durante o desenvolvimento do

projeto, realizamos diversas ações, incluindo a criação de materiais pedagógicos como livros ilustrados e jogos interativos, além de atividades práticas que incentivaram a expressão dos sentimentos. A culminância do projeto foi uma feira na escola, onde os alunos apresentaram seus trabalhos e compartilharam suas descobertas sobre as emoções. Utilizamos como referencial teórico as contribuições de Jean Piaget, Lev Vygotsky e Erik Erikson a respeito da psicologia infantil e desenvolvimento socioemocional, enfatizando a importância da expressão e compreensão das emoções na formação da identidade e na interação social das crianças. Os principais resultados do projeto mostraram um aumento significativo na capacidade dos alunos de identificar e nomear suas emoções. Nossas reflexões indicam que a participação ativa foi um aspecto crucial para o sucesso da experiência, pois as crianças se mostraram engajadas e empoderadas ao compartilhar suas descobertas com a comunidade escolar.

Palavras-chave: sentimentos; emoções; protagonismo infantil; psicologia infantil; desenvolvimento socioemocional.

DESPERTANDO O DESENVOLVIMENTO SOCIOEMOCIONAL POR MEIO DO JORNAL ESCOLAR

Adrieli Josiane Machado da Silva

Aline Hildebrant Ândrela Luany Gonçalves Pinto

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA ECLÉA DOS PASSOS HORN

O projeto socioemocional teve como foco a produção de jornal escolar desenvolvido pela turma do 5º ano. Nosso objetivo foi ampliar as competências socioemocionais a partir da exploração de diferentes práticas de linguagem: artísticas e linguísticas. A pertinência do objeto de estudo e das estratégias pedagógicas adotadas, levou-nos a assegurar que nossos estudantes desenvolvessem habilidades práticas, cognitivas e socioemocionais, alinhando-nos às aprendizagens essenciais definidas pela Base Nacional Comum Curricular (2017), que tratam do desenvolvimento pleno do sujeito. Realizamos atividades de forma interdisciplinar, abrangendo as áreas das linguagens, ciência da natureza, matemática e atividades maker. Durante o processo empreendemos leituras e interpretações de textos, produção de desenhos, construção de gráficos e pesquisas sobre emoções. Tais ações foram sistematizadas no suporte jornalístico. Em concordância com o ensino pensado pelos Referenciais Curriculares para os anos iniciais do ensino fundamental (2020), do município de Ponta Grossa, as práticas de linguagens envolvidas no projeto e a escolha pelo gênero textual jornalístico, buscaram o desenvolvido do pensamento científico, crítico e criativo dos discentes. A temática de estudo e planejamento das atividades foram norteadas pelos cinco pilares da inteligência emocional: conhecer as próprias emoções, controlar as emoções, automotivação, empatia e relacionar-se interpessoalmente. Dos resultados obtidos, destacamos a mudança no comportamento dos alunos tanto na escola como em casa, segundo relato dos pais, que evidenciaram a importância do projeto na aprendizagem socioemocional, como na autonomia e desenvoltura dos alunos perante ações de entender e manejar as emoções.

Palavras-chave: Competências Socioemocionais; Jornal Escolar; Educação Socioemocional; Interdisciplinaridade.

INSPIRANDO NOVAS PRÁTICAS NO AMBIENTE ESCOLAR

Aline Cristine Garcia da Luz Ana Paula Remer Soares

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA ECLÉA DOS PASSOS HORN

O referido projeto surgiu para inspirar novas práticas na escola, considerando que o ambiente educacional tem necessitado de intervenção diferenciada nas questões comportamentais que extrapolam a ação pedagógica, porém, interferem nesta diretamente. Diante de muitos relatos de alterações comportamentais e disfunções na área do ensino e da aprendizagem foram propostos em parceria com o componente curricular de educação física atividades que contemplam o yoga, a música clássica e a aromaterapia. A preocupação com os alunos é sustentada pela oitava competência geral presente na Base Nacional Comum Curricular (2017) que aponta sobre autoconhecimento e autocuidado. O projeto ainda em andamento, tem como um dos principais objetivos desenvolver habilidades de concentração e foco bem como, o bem-estar físico e mental das crianças. Busca também estimular comportamentos mais equilibrados e menos disfuncionais no ambiente escolar. O desenvolvimento da atividade se inicia com a sensibilização através da audição de músicas clássicas, previamente selecionadas, nos horários de entrada dos alunos associado à difusão de óleos essenciais na sala de aula. As práticas de yoga vêm sendo instituídas paulatinamente, após o recreio no pátio e/ou no saguão da escola e também nos momentos necessários para a volta à calma em sala de aula, com técnicas de respiração e posturas adaptadas para as carteiras existentes nestes ambientes. Essa integração de diferentes técnicas tem contribuído para um ambiente propício ao aprendizado, ao mesmo tempo em que oferece ferramentas para lidar com o estresse e a ansiedade, bem como, gerar o bem-estar e aumentar a concentração em nossos alunos.

Palavras-chave: Yoga; Aromaterapia; Música Clássica; Saúde.

SEMENTINHAS DO BEM

Matilde Gomes Bonfim Sabrina dos Santos

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR ÉGDAR ZANONI

O projeto Sementinhas do bem desenvolvido pela professora Matilde Gomes Bonfim e pela assistente Sabrina dos Santos, da Escola Égdar Zanoni surgiu após o recebimento da Usina Termoelétrica de Biogás. Resíduos orgânicos se transformam em energia elétrica, tivemos que reajustar a implantação do biodigestor, pois demoraria algum tempo. Como os insumos já estavam na escola, os responsáveis pelo projeto preparam uma horta. Habitualmente os alunos iam regar, cuidar e observar as plantas. Com isso nossas coordenadoras nos propuseram a construção de um projeto, com o tema: horta. As crianças do infantil II B, a partir disso puderam sentir o encantamento em descobrir, transformar e participar de experiências envolvendo as plantas e seus cuidados. Buscamos com o projeto o protagonismo das crianças, estando em contato com a natureza, investigando o desenvolvimento das plantas, as diferentes etapas do seu cultivo. O preparo de uma terra fértil, percebendo e entendendo a importância do cuidado da horta, incentivando a alimentação saudável, destacando a relevância sobre o meio ambiente. Durante este trabalho, verificamos que as plantas precisam de terra boa, água, luz e dedicação para crescerem, que esse crescimento leva tempo, questões também evidenciadas pelos educandos. Percebemos o engajamento das crianças na realização das atividades propostas. O projeto está em desenvolvimento, com duração até o final do ano letivo.

Palavras-chaves: educação infantil; plantas; criança; meio ambiente.

MEMÓRIAS DA NOSSA ESCOLA: UMA JORNADA DE 12 ANOS

Thaísa Caroline Falcão

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR ÉGDAR ZANONI

O projeto, Memórias da nossa escola: uma jornada de 12 anos, surgiu com o objetivo de proporcionar às crianças, explorar e preservar as experiências vivenciadas no meio escolar compartilhadas por funcionários, ex-funcionários e alunos. Ao coletar e preservar memórias significativas, os alunos desenvolvem um senso de pertencimento e conexão com a escola, aprendem a valorizar o ambiente que estudam e a entender a importância de sua história. Através do projeto busquei despertar nas crianças habilidades sociais, comunicativas e o estímulo à pesquisa, por meio das entrevistas realizadas com membros da comunidade escolar. Durante as entrevistas as crianças aprenderam a formular perguntas, escutar atentamente e interagir com adultos, desenvolvendo a autoestima e confiança em suas capacidades. Os alunos perceberam a escola como um lugar onde muitas pessoas diferentes contribuíram e ainda contribuem para seu crescimento e sucesso. Com a criação do álbum de figurinhas de desenhos da escola, promovi o olhar atento a cada espaço que compõe este ambiente, isso ajudou as crianças a aprenderem mais sobre o funcionamento e a estrutura da escola, a se sentirem mais conectadas e orgulhosas do lugar onde estudam. Dessa forma, o projeto promoveu aos alunos um aprendizado significativo, pois, ao rememorar a história da escola e honrar as contribuições de todos que dela fizeram parte, fortalece-se a identidade coletiva e o

orgulho de pertencer a mesma. Por fim, o projeto também consolidou a importância de celebrar nosso passado enquanto construímos um futuro ainda mais promissor.

Palavras-chave: educação infantil; escola; memória; identidade coletiva; pertencimento.

PROJETO JARDIM DO MEL AS ABELHAS NATIVAS SEM FERRÃO

Adélia Petriu

ESCOLA MUNICIPAL PREFEITO ERNESTO GUIMARÃES VILELA

O projeto Jardim do Mel, tem por objetivo estimular a curiosidade, a criatividade, permitindo a ampliação de saberes, pois segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), muito além dos conteúdos estudados, a aprendizagem na Educação infantil e ensino fundamental deve promover o desenvolvimento de competências e habilidades que possibilitem a formação integral do aluno. A habilidade EI02ET03 consiste em: compartilhar, com outras crianças, situações de cuidado de plantas e animais nos espaços da instituição e fora dela, está inserida no campo de experiência espaços, tempos, relações e transformações. Sendo assim, este projeto em desenvolvimento possibilita aos alunos através de pesquisas, jogos e atividades lúdicas, o conhecimento sobre as abelhas nativas sem ferrão e de outras espécies, além disso também o estudo sobre as plantas, o meio ambiente e sua preservação, promovendo a conscientização ambiental e a preservação de seres vivos. Iniciei este trabalho com a escolha do símbolo da minha turma, infantil IV, que é a abelha, assim ampliou-se com o recebimento do projeto Poliniza PG que recebemos na escola. Este trabalho possibilitou às crianças a grande variedade de situações de comunicação e aprendizagens através de pesquisas, jogos, atividades lúdicas, experiências, produções artísticas com materiais diversos, inclusive materiais recicláveis, atividades práticas e observações das colmeias, pois temos duas caixas da espécie Mandaçaia a abelha sem ferrão que estão aos nossos cuidados. A exposição do nosso trabalho acontecerá no Congresso de Educação de nossa cidade onde os educandos estarão expondo todos os seus conhecimentos adquiridos.

Palavras Chaves: meio ambiente; abelhas; cuidado.

DESAFIOS DA INCLUSÃO: PROJETO AVENTUREIROS EM AÇÃO

Fernanda Alves de Oliveira Ingrid Anielle Havrechaki Liliamari Bastos Brunoski

ESCOLA MUNICIPAL FREI ELIAS ZULIAN

Inclusão é uma palavra muito popular nos últimos tempos, mas o desafio da inclusão de fato só acontece quando a teoria dos livros é trazida a pratica através de ferramentas onde a dificuldade não é vista como sentença e sim uma barreira a ser superada. Incluir vai além de simplesmente inserir o aluno na escola, mas sim auxiliar para que ele tenha mais autonomia, autoestima e com estas habilidades desenvolvidas possa interagir não somente no ambiente escolar, como também no mundo. Com este proposito este projeto traz o objetivo de favorecer o processo de inclusão escolar dos alunos Públicos Alvos da Educação Especial de forma integral, ampliando o seu tempo na escola de forma interdisciplinar, tendo por base o PTI. O projeto tem sido desenvolvido de forma conjunta com a professora de SRM e Educação Física focando nos alunos que frequentam a escola meio período. Os alunos no primeiro momento permanecem na escola um dia na semana em período integral, onde no período da tarde realizam os atendimentos da SRM (Professora Fernanda) e motricidade (Professora Ingrid). Passado o período de adaptação dando previsibilidade e superando as barreiras da rigidez cognitiva visto que muitos alunos são autistas começamos a ampliar os dias gradativamente, distribuindo os atendimentos de forma segmentada, trazendo também a professora regente para as ações. Como o projeto lida em construir novos parâmetros de rotina e comportamento os resultados são contínuos e avaliados um atendimento de cada vez, mas podemos observar que muitas barreiras já foram superadas como, por exemplo, a seletividade alimentar de alguns alunos, maior autonomia e autoconfiança. Através dos relatos dos pais e dos professores podemos ter certeza que estamos no caminho certo e como o projeto será permanente entendemos que muito ainda iremos construir e conquistar.

Palavras-chave: Inclusão escolar; Autismo; Interdisciplinaridade; Empatia; Cooperação.

PROJETO DE LEITURA: VENHAM COMIGO LER UM LIVRO!

Marise Bronoski

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA GLACY CAMARGO SÊCCO

A leitura é uma atividade fundamental na vida de cada pessoa, não apenas como uma forma de adquirir conhecimento, mas também como uma experiência social significativa no dia a dia. Mesmo para aqueles que não são alfabetizados, a leitura se faz presente de diversas formas, seja através da interpretação de imagens, mapas, gráficos, entre outros. É um processo de atribuição de significados que contribui para a construção ou reconstrução das relações humanas. Apesar dos avanços tecnológicos, é essencial manter o contato com livros impressos, pois a diversidade de leituras leva ao diálogo, despertando a sensibilidade e ampliando as possibilidades de aprendizado. A leitura não se restringe apenas à decodificação de palavras escritas, mas abrange diferentes linguagens que enriquecem o universo cultural de cada indivíduo. Nesse sentido, um projeto que busca incentivar a prática da leitura entre alunos e suas famílias é de extrema importância. A iniciativa visa estreitar os laços familiares, valorizar a leitura como instrumento de intervenção social e despertar o interesse por compartilhar histórias, opiniões e experiências. O projeto consiste em cada aluno ter uma ficha literária com informações

sobre as obras lidas, preenchidas após a leitura do livro. Ao compartilhar a leitura com a família e ter um membro contando a história na sala de aula, o aluno acumula pontos. No final do ano, o leitor destaque recebe uma premiação, estimulando assim a participação e o gosto pela leitura. Dessa forma, a leitura não apenas enriquece o conhecimento individual, mas também fortalece os vínculos familiares, promove o diálogo e a troca de experiências, formando uma geração de leitores engajados e atuantes na comunidade. A leitura, seja ela de palavras escritas, imagens ou outras formas de linguagem, é uma ferramenta poderosa que transforma vidas e constrói um conhecimento coletivo essencial para o desenvolvimento humano.

Palavras-chave: Leitura; família; socialização.

DIREITOS E DEVERES DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Lidia Moises Murr Carolina Tavares Daeski

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA GLACY CAMARGO SÊCCO

Nossa escola prioriza um ensino que, além de transmitir conhecimento acadêmico, promove valores cívicos e sociais essenciais. Reconhecemos cada criança como detentora de direitos inalienáveis, incluindo proteção contra trabalho infantil e abuso.Em maio, durante o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, os alunos do 4º ano A e B foram protagonistas. Eles cantaram "Carinho Não Pode Ser Segredo" e aprenderam sobre o "Semáforo do Toque" para compreender limites pessoais e a importância de relatar abusos. Também utilizamos o livro “Meu corpinho é só meu” de Lara Nogueira para reforçar a mensagem sobre consentimento e respeito ao próprio corpo.Em junho, a participação dos alunos continuou sendo central no combate ao trabalho infantil. Utilizando gibis temáticos, exploramos os direitos das crianças e os impactos negativos do trabalho precoce. Essas histórias capacitaram os alunos a reconhecer e denunciar situações de exploração, destacando seu papel ativo na conscientização e prevenção do trabalho infantil.Essas iniciativas educaram e empoderaram os alunos do 4º ano A e B a se tornarem agentes de mudança em suas comunidades. Nosso compromisso é criar um ambiente escolar que informe e forme indivíduos conscientes, empáticos e comprometidos com um futuro justo e seguro para todas as crianças.

Palavras-chave: direitos; deveres; exploração; trabalho infantil.

O QUE EU QUERO SER QUANDO CRESCER?

Kely Cristina Panizzon

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA GLACY CAMARGO SÊCCO

Este é um relato das experiências desenvolvidas na Escola Municipal Professora Glacy Camargo Sêcco pela professora Kely Cristina com os alunos do 5º B, a partir do projeto "O que eu vou ser quando crescer?". O projeto focou no ensino e aprendizagem de conteúdos, além de promover o conhecimento e reconhecimento dos esforços dos pais no sustento das famílias. Inicialmente, o objetivo era convidar apenas as mulheres devido às comemorações do Dia Internacional da Mulher, Dia das Mães e Dia do Trabalhador. No entanto, os pais demonstraram interesse em participar e falar sobre suas profissões. Assim, foram convidados diversos profissionais, incluindo uma soldado da Polícia Militar, uma síndica, três advogados e o escriturário da escola. Os alunos ficaram encantados com as conversas e com o que estavam aprendendo, iniciando, então, entrevistas com os pais. Devido ao sucesso do projeto, este será estendido até o final do ano letivo, convidando outros profissionais e pais para compartilharem suas histórias. Foi enriquecedor ouvir tantas histórias, conhecer os desafios e alegrias de diversas profissões. Como professora, fiquei igualmente encantada e aprendi muito com essas experiências. No âmbito acadêmico, estudamos a origem do Dia do Trabalhador e as lutas pelos direitos trabalhistas conquistados. Alunos cujos pais não puderam estar presentes trouxeram objetos relacionados às profissões de seus pais para compartilhar com a turma. Trabalhamos também com o gênero textual entrevista, desenvolvendo a habilidade de formular perguntas. Antes de cada visita, os alunos realizavam pesquisas sobre a profissão do convidado e estruturavam perguntas para a entrevista. Após as conversas, realizamos produções de textos coletivos, consolidando o aprendizado de forma colaborativa e significativa.

Palavras-chave: conhecimento; família, profissão; desafios.

ALUNO QUE FALTA FAZ FALTA: PROJETO SOBRE A INFREQUÊNCIA ESCOLAR

Elaine Cristina Bialuca Lamoglia Mirely Christina Dimbarre

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA HAYDEÊ FERREIRA DE OLIVEIRA

Cada dia mais as escolas enfrentam o grande desafio diário de erradicar a infrequência escolar. Esse trabalho é algo árduo, minucioso e que envolve professores e equipe gestora, os quais precisam constantemente conscientizar as famílias sobre o direito da criança de frequentar a escola diariamente e o dever da família de realizar esse compromisso. Diante do exposto, surgiu a ideia da diretora, com o auxílio da coordenadora pedagógica de amenizar e até mesmo erradicar as infrequências que a nossa escola possui. Sendo assim, foi criado o Projeto “Aluno que falta faz falta!” – o qual tem premiação semanal e mensal – , com o objetivo de erradicar ou amenizar ao máximo a infrequência escolar, motivando os alunos e conscientizando as famílias. Justifica-se o desenvolvimento desse projeto, uma vez que a nossa escola se encontra num contexto socioeconômico vulnerável e, culturalmente, a infrequência escolar faz parte de suas vidas. Dessa forma, toda sexta- feira, após a chamada, a equipe gestora premia os alunos que não tiveram infrequência durante a semana e no início do mês, os alunos que não tiveram nenhuma falta no mês

proposto. Após a aplicação desse projeto, nossa escola diminuiu consideravelmente a infrequência, mas ainda há muito trabalho a se fazer, ou seja, conscientizar não somente os alunos, mas principalmente os pais sobre o direito e o dever do aluno estar na escola e que, por meio dela, o mesmo adquire conhecimentos que refletem de forma significativa em seu futuro como cidadão e como pessoa.

Palavras-chave: Infrequência; Projeto; Erradicação; Conscientização; Desafios.

CANTANDO A HISTÓRIA: UMA FORMA LÚDICA DE CONTEXTUALIZAR FATOS HISTÓRICOS

Caroline Graboski Sansana Solange Evan Maria Malanczen

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA HAYDEÊ FERREIRA DE OLIVEIRA

O projeto "Cantando a História" tem como objetivo promover o aprendizado dos principais fatos históricos do Brasil de forma lúdica e criativa, por meio da produção e apresentação de paródias educativas. A utilização das paródias, torna os conteúdos mais acessível e divertido, facilitando a memorização e a compreensão dos acontecimentos históricos, além de desenvolverem habilidades de trabalho em equipe, de criatividade, expressão oral e escrita. Ao promover a integração entre Música e História, espera-se contribuir para formação mais completa e crítica dos alunos, além de fortalecer os vínculos entre a escola, a comunidade e a cultura brasileira. As ações realizadas envolveram a pesquisa e estudo sobre os eventos históricos e a adaptação as informações históricas ao ritmo escolhido. Os ensaios foram realizados semanalmente, e no decorrer de cada trimestre houve apresentação de três paródias para os alunos, funcionários e comunidade escolar. O projeto foi embasado na importância do aprendizado através da experiência e da participação ativa dos alunos. Também foi utilizado o conceito de "Educação pela Música", que destaca a música como uma ferramenta poderosa no processo educacional. A experiência foi extremamente positiva. Os alunos demonstraram um maior interesse pelos conteúdos históricos e participaram ativamente do processo de criação das paródias. As apresentações foram um sucesso, evidenciando o aprendizado significativo dos temas abordados. Além disso, a atividade colaborativa fortaleceu o trabalho em equipe e a criatividade dos alunos. Conclui- se que a música pode ser uma estratégia eficaz para o ensino de História, tornando o aprendizado mais dinâmico e envolvente.

Palavra- chave: História; paródia; música; criatividade; ludicidade.

JOGOS OLÍMPICOS E PARALÍMPICOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Alana Monteiro Lermen Filipe Sanches de Gusmão

ESCOLA MUNICIPAL HAYDEÊ FERREIRA DE OLIVEIRA

O principal objetivo do projeto foi mostrar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos como o maior evento esportivo do mundo, incentivando o esporte e seus valores positivos na escola. A justificativa se deve ao fato de que a 33ª edição dos Jogos Olímpicos em 2024 oferece uma oportunidade única para integrar o evento ao currículo escolar, promovendo o conhecimento sobre modalidades, atletas e símbolos de Paris 2024. Realizamos diversas atividades para que os alunos conhecessem os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Foram feitos murais e exposição de atividades feitas sobre a Olimpíada. Dividimos as turmas em equipes, cada uma representando um país, e organizamos mini competições onde os alunos torciam uns pelos outros. Também fizemos um caça ao tesouro olímpico inspirado no jogo “Onde está Wally?”, no poster das Olimpiadas, onde os alunos identificavam pontos turísticos de Paris, esportes olímpicos e paralímpicos, símbolos olímpicos, mascotes e curiosidades. Além disso, promovemos um jogo de perguntas e curiosidades entre as turmas no estilo “torta na cara”. Para finalizar, criamos um álbum de figurinhas inspirado nos pictogramas dos Jogos de Paris 2024, onde os alunos ganhavam figurinhas ao concluir objetivos e atividades cotidianas da sala. Utilizamos materiais e conhecimentos sobre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, suas modalidades, atletas e símbolos, para incentivar o esporte e seus valores positivos na escola. A experiência permitiu que os alunos vivenciassem a Olimpíada de forma prática e lúdica, promovendo o engajamento e o interesse pelo esporte, além de fortalecer valores como trabalho em equipe, respeito e perseverança.

Palavras-chave: Jogos Olímpicos; Educação Física; Paris 2024; Valores Esportivos; Atividades Lúdicas.

DESVENDANDO O MISTÉRIO DA GARRAFA

Gisley Cavalheiro Letícia Marcondes Teixeira

ESCOLA PREFEITO HEITOR DITZEL

O projeto “Desvendando o Mistério da Garrafa”, foi implantado com as turmas do 1º B e 5º A da Escola Heitor Ditzel objetivou estimular e incentivar o hábito de leitura e escrita, assim como também melhorar a compreensão/interpretação dos alunos, a partir dos gêneros textuais. Desse modo, aplicou-se um trabalho com a finalidade de observar o comportamento dos educandos com à leitura, escrita e compreensão de texto. A proposta para esta ação foi de trazer a temática dos gêneros textuais com uma dinâmica diferente para estimular os alunos provocando curiosidade em realizar a proposta, com um desempenho satisfatório. Utilizamos a proposta dos textos engarrafados. Cada aluno recebeu uma garrafa e toda semana enviamos um gênero novo para que junto de sua família o aluno explorasse e realizasse a proposta do gênero apresentado, ressaltamos que a socialização das leituras feitas, a discussão sobre o gênero lido são fatores que

enriqueceram o processo de ensino aprendizagem. A participação da família contribuiu hábito de leitura.

Palavras-chave: Leitura; Gêneros textuais; ensino-aprendizagem.

VALORES

Adline Saiara Bach

ESCOLA LOISE FOLTRAN DE LARA

Após análise dos primeiros meses de aula, percebemos a necessidade de trabalhar com um projeto de valores para melhorar convivência entre as crianças, diminuindo a agressividade que havia na escola. Foram criadas estratégias para tornar o ambiente escolar atrativo e acolhedor, afim de que, os alunos pudessem repensar as suas atitudes, desenvolvendo respeito, amizade, gratidão, honestidade e empatia, diminuindo aos poucos as dificuldades de convivência. Com o objetivo de trabalhar o senso de respeito à diversidade, cultivando a solidariedade ao próximo, identificando e repudiando o bullying ou quaisquer tipos de desrespeito e discriminação do ser humano praticados na escola, foram desenvolvidas atividades lúdicas que desenvolvessem a socialização dos educandos. Possibilitando também, uma maior comunicação entre a escola e a comunidade escolar. Os valores foram trabalhados através de rodas de conversa, explorando diferentes lugares da escola. Assim como, o gênero textual canção, resgatando por meio de músicas, atitudes de respeito e amizade. As professoras também solicitaram participação das famílias, trazendo de casa, posturas que promovessem a paz e a harmonia. Além disso, foram feitas produções de textos, amigo secreto de cartão, apresentação de cartazes, teatro e apresentação da música Amiguinho para comunidade. Após a conclusão de todas as ações para melhorar a convivência no ambiente escolar, notamos, a melhora no convívio diário dos alunos. As professoras também perceberam avanços significativos. Assim como, tivemos relatos positivos da comunidade, que participou e apoiou as ações do Projeto.

Palavras-chave: valores, convivência, respeito, amizade, acolhimento.

PATRIMÔNIO EM MOVIMENTO: A IMPORTÂNCIA DAS DANÇAS REGIONAIS NO BRASIL

Kéli Daiani Müller Letícia Pacheco Wendler

ESCOLA MUNICIPAL PROFª Mª ANTONIA DE ANDRADE

O Brasil é um país rico em cultura, onde cada estado possui características, tradições e danças típicas. Essas expressões culturais são reflexo da história e dos valores das comunidades. Compreender e valorizar essas tradições fortalece nossa identidade, promove a inclusão e enriquece a convivência social, celebrando a diversidade e preservando as raízes culturais. Este projeto teve como objetivo investigar e apresentar as danças tradicionais de cada estado brasileiro, destacando suas origens, significados culturais e características. Além das danças, os alunos exploraram aspectos como capitais, dados demográficos, pratos típicos e festas regionais, proporcionando uma visão abrangente da diversidade cultural do país. O trabalho uniu sala de aula, aulas de Educação Física e o Laboratório de Aprendizagem Criativa. Cada criança foi responsável por pesquisar um estado e, posteriormente, apresentou os resultados através de cartazes e miniaulas, desenvolvendo habilidades de pesquisa e comunicação. Ao final, realizamos um sorteio de uma dança típica por região, permitindo que os alunos vivenciassem essas manifestações culturais na prática. O projeto permitiu que as crianças ampliassem seu conhecimento sobre as diferentes culturas do Brasil e desenvolvessem um maior apreço pela diversidade que caracteriza o país. Além de enriquecer o aprendizado, o projeto celebrou a riqueza das tradições populares e incentivou a preservação dessas manifestações culturais, entendidas como patrimônio imaterial, que fortalecem a identidade nacional. Em suma, o projeto não apenas promoveu o conhecimento cultural, mas também fomentou uma convivência social inclusiva e consciente.

Palavras -chave: Cultura, Tradições, Danças, Estados, Brasil

TRABALHANDO O SOCIOEMOCIONAL NA ESCOLA ATRAVÉS DO PROTAGONISMO INFANTIL

Elisangela Cristine da Silva Schenekenberg

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA MARIA COUTIN RIESEMBERG

O projeto “Trabalhando o socioemocional na escola através do protagonismo infantil” iniciado em 2024, objetivou-se do trabalho pedagógico de forma lúdica possibilitando o engajamento e protagonismo dos educandos no processo da aprendizagem socioemocional, buscando desenvolver o autoconhecimento e o autocuidado. Com base na BNCC o aluno tem que cuidar da sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e a dos outros. Para exercitar esse conhecimento as aulas foram desenvolvidas: através de videoaulas, filmes e estudo dos objetos de conhecimento: gênero textual e estatísticas. Segundo Fontes (2019) o aluno é levado a conhecer seus sentimentos e a falar sobre eles. Assim como aprender a ouvir e respeitar os sentimentos dos demais. A aulas seguiram as seguintes etapas: a compreensão e identificação de suas emoções; a reflexão sobre a importância de entender e gerenciar; a identificação no termômetro; o registro no diário através de adesivos; o relato do motivo pelo qual sente-se de tal forma, e, no final o preenchimento de um gráfico com a realização da análise das emoções apresentadas. O referencial teórico que auxiliou na elaboração das aulas foram: LEITE, A.; TABOADA,

R. (2021) e SILVA, C; SILVA, E. (2021) livros didáticos utilizados na rede de ensino. Os resultados foram percebidos mediante as observações dos educandos que demonstraram relacionamentos positivos, bem como a importância das reações diante de

situações cotidianas alcançando objetivos categóricos em suas ações, sentimentos e empatia pelos demais e utilizando-se do protagonismo infantil na tomada de decisões responsáveis, conhecendo mais de si mesmo e dos outros.

Palavras-chave: Conhecimento; Emoções; Protagonismo; Socioemocional.

CONECT EMOTION OSNI

Ediane do Rocio Antunes de Menezes

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR OSNI VILACA MONGRUEL

No contexto educacional contemporâneo, o desenvolvimento integral dos estudantes é fundamental para preparar para os desafios do século XXI. Nesse sentido, as habilidades socioemocionais desempenham um papel essencial na formação como cidadãos completos e conscientes, contribuindo para que possam oferecer o melhor de si mesmos e desenvolver plenamente as suas vocações e seus talentos, formando indivíduos dotados de responsabilidade e empatia. O autoconhecimento, a autorregulação, a empatia, as habilidades sociais e a tomada de decisões responsáveis são cruciais para o bem-estar emocional e social. O projeto foi um programa abrangente para desenvolver as habilidades socioemocionais, promovendo um ambiente harmonioso e favorável ao aprendizado. A integração dessas competências é tão essencial quanto o desenvolvimento das competências cognitivas. Foram empregadas atividades de grupo, jogos cooperativos, dinâmicas de reflexão e práticas de mindfulness, adaptadas às necessidades dos alunos e pautadas nas dez competências da BNCC. O desenvolvimento foi apoiado por um aplicativo que centralizou todas as atividades propostas. O projeto teve como objetivo criar um espaço seguro e acolhedor para que pudesse explorar e desenvolver habilidades socioemocionais de forma lúdica e interativa, foi possível observar melhorias significativas na capacidade de gerenciar emoções, estabelecer relacionamentos saudáveis e tomar decisões responsáveis, gerando um impacto positivo no ambiente escolar, promovendo uma cultura de respeito, colaboração e empatia. Os benefícios adquiridos contribuíram para o desenvolvimento individual e para a formação de uma comunidade escolar mais unida e harmoniosa, além de preparar para enfrentar os desafios futuros com resiliência e sabedoria, investindo no desenvolvimento socioemocional.

Palavras chave: Habilidade socioemocional, formação integral; gerenciamento das emoções.

DO PAPEL AO PIXEL: A EXPERIÊNCIA DE ESCREVER E PUBLICAR E- BOOKS NA INFÂNCIA

Emilyn Diniz Marilene Lucof

ESCOLA PROFA. OTACÍLIA HASSELMAN DE OLIVEIRA

A leitura e a escrita não são apenas ferramentas escolares, são habilidades que capacitam os alunos a compreender, interpretar e questionar o mundo ao seu redor. Com este intuito, este projeto foi desenvolvido com as turmas de 2º ano e Inf. IV, com o objetivo de incentivar a escrita de livros por crianças, promover o desenvolvimento da criatividade, linguagem e habilidades de comunicação, além de integrar a produção literária infantil ao ambiente digital, facilitando o acesso das crianças à tecnologia de maneira educativa e criativa, permitindo a criação de e-books como resultado final. A escrita de livros por crianças não apenas estimula a expressão individual e a imaginação, mas também fortalece habilidades fundamentais como a alfabetização, a compreensão textual e a capacidade de organização de ideias. Ao envolver as crianças no processo de criação de e-books, exploramos suas habilidades literárias, e também as preparamos para um ambiente digital cada vez mais presente em suas vidas, para isso, foi elaborada uma sequencia didática com as crianças, iniciando com o contato literário, seguido da escolha do tema a ser escrito, aulas direcionadas à criação das histórias, revisão, ilustração e por fim, a história foi incluída em plataforma digital, que gerou os e-books e ainda incluiu os personagens criados pelos alunos em um jogo para celular. Com os e-books finalizados, foram disponibilizados cartões de autógrafos com qr-code para download ou compartilhamento, permitindo que as crianças compartilhem suas criações com colegas, família e comunidade escolar. e sintam-se protagonistas de seu processo de aprendizagem.

Palavras-chave: protagonismo; alfabetização; literatura; mundo digital; tecnologias.

UNA: UM JOGO GIGANTE DAS LETRAS

Kelli Cristine Lendzion Retkva

ESCOLA MUL. PREF. DR. OTHON MADER

Nos baseamos no jogo “UNO”, criado em 1971 por Merle Robbins. As cartas foram modificadas para o alfabeto, adaptando aos objetivos de ensino e aprendizagem da Língua portuguesa, refletindo sobre o sistema de escrita alfabética. “UNA” é um instrumento lúdico de aprendizagem com o objetivo de explorar a consciência fonológica das letras e palavras através do jogo ortográfico. Foram organizadas em letras, cores e ação. Possuindo 4 cores diferentes e cada cor possuindo 31 cartas, totalizando 124 cartas; sendo 26 letras do alfabeto e 5 cartas de ação (pular, voltar, perguntar, desafiar, mudar cor). Buscamos desenvolver a oralidade, escuta atenta, ampliando vocabulário, reconhecendo e correspondendo grafema/fonema, diferenciamos vogais e consoantes, soletramos palavras, reconhecemos e pareamos as cores básicas com as diversas grafias do alfabeto. Realizamos a compreensão da leitura do gênero textual do campo da vida cotidiana (regras de jogo), entendemos que o objetivo dos jogadores era o descarte de todas as cartas antes dos outros sendo necessário usar estratégia e habilidade. Escolhemos um layout de cartas gigantes permitindo melhor visualização para o reconhecimento e pareamento das letras. Para Vygotsky (1989), a relação entre o jogo e a aprendizagem contribui no desenvolvimento integral da criança, intelectual, social e moral, definindo conceitos e aplicando para situações reais. Assim, utilizamos o jogo “UNA” como sequência didática,

sua flexibilidade nas cartas de ação de PERGUNTAS E DESAFIOS possibilitaram a mediação professor/aluno e oportunizaram variações e adaptações de acordo com o tema da aula, possibilitando a interdisciplinaridade com outras áreas.

Palavras-chave: Jogo; ortográfico; UNA; alfabeto; Vygotsky.

LEITURA E POESIA BUGATTI

Andréia Regina Henrique Ferreira Adriane Ferreira Galvão Giordana Capri Leal

ESCOLA MUNICIPAL PADRE JOSÉ BUGATTI

Este projeto visa desenvolver o gosto pelo gênero textual literário e poesia. Todas as turmas da escola participam, nas manhãs de sextas-feiras, logo após o momento cívico, para logo em seguida, as turmas elaborarem a escrita de textos coletivos ou individuais, enriquecendo ainda mais a experiência da leitura e despertando a atenção aos temas tratados nas encenações. Seguindo o cronograma anual de datas da escola, previamente ficam estipuladas as datas das apresentações. As professoras regentes de turma escolhem um livro ou poesia, normalmente seguindo um tema que queiram trabalhar; a partir disso, ensaiam durante a semana com seus alunos: uma peça de teatro, um jogral ou declamação de poesia; e todos os alunos da escola prestigiam as apresentações, para concluir a manhã com produções escritas. Sendo assim, nossa escola cumpre uma das premissas do Referencial Curricular de nosso município: “apreciar os textos literários, compreendendo que fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural.”

Palavras-chave: gênero textual literário; gênero textual poesia; produções textuais.

JORNALZINHO BUGATTI

Cláudia Moraes e Silva Pereira Luciana Lemes Seghetto

ESCOLA MUNICIPAL PADRE JOSÉ BUGATTI

Este projeto é desenvolvido com o público alvo do 4° e 5° anos, tendo por principal objetivo, uma leitura crítica e atual dos acontecimentos, para que compreendessem a função social do jornal e elaborassem o jornal escolar por meio de notícias, fotos, análises, reportagens, pesquisas e eventos realizados na nossa escola. Segundo o Referencial Curricular de nosso município: “a organização das situações de ensino e aprendizagem devem privilegiar práticas de pensar, pesquisar, relacionar, comparar e sintetizar, [...] possibilitando ressignificar o espaço escolar, transformando-o em um espaço de interações sociais, aberto ao real, oportunizando aos educandos a tomada de decisões, o

debate e a construção de sua cidadania e do seu compromisso social, constituindo-se como sujeitos críticos”. Os participantes, têm a oportunidade de desenvolver algumas habilidades, tais como: responsabilidade, organização, disciplina e comprometimento, além de aprimorar a escrita, a leitura e a comunicação, aspectos que buscamos evoluir no processo de ensino aprendizagem; propiciando assim, uma maior interação da escola com as famílias. O jornalzinho, repassa informações e eventos que acontecem na escola, em um período de dois em dois meses. E todos os textos são elaborados pelos alunos e corrigidos pelas professoras idealizadoras do projeto.

Palavras-chave: jornal escolar; espaço de interações; informações.

“NOSSO DIÁRIO” CRIANDO MEMÓRIAS E LIBERANDO EMOÇÕES ATRAVÉS DA ESCRITA

Tatiane Cristina Ferreira

ESCOLA DR. RAUL PINHEIRO MACHADO

Tendo como conteúdo programático previsto nos Referenciais Curriculares dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (2020), os gêneros textuais e a necessidade de despertar o interesse dos alunos na escrita, neste ano letivo de 2024 foi proposto o projeto “Nosso Diário” que foi pensado com intuito de proporcionar uma forma prazerosa de redigir textos. Buscando formas de incentivar a escrita e o desenvolvimento dos alunos, o “Nosso Diário” visa além da escrita, trabalhar a memória, sentimentos e formas de expressão do aluno. No “Nosso Diário” o aluno deve relatar como foi seu dia, atividades que realizou, quais gostou, o que foi mais interessante, o que deu medo, como se sentiu, etc. Cada dia da semana um aluno é escolhido para levar o “Nosso Diário” para casa, este deve fazer as atividades com capricho, ter bom comportamento e ser sempre cordial com todos. Ao levar o “Nosso Diário”, além da responsabilidade em fazer o registro, o aluno deve cuidar, saber manusear e demonstrar compromisso trazendo-o no dia seguinte, pois os colegas sempre ficam a espera pela sua vez. Por meio deste incentivo à escrita espera- se que a criança possa, de forma lúdica, expressar-se com mais clareza, desenvolver o gosto pela leitura e escrita, compreender sua importância no meio escolar, conquistando assim um espaço para expressão dos sentimentos e anseios, sem medo do julgamento. Busca-se também com este projeto incentivar o protagonismo do aluno e a interação escola/família através do compartilhamento das atividades escolares com a família de cada aluno.

Palavras-chave: Incentivo à escrita; Atividade Lúdica; Aluno protagonista

PLANETÁRIO E OS CORPOS CELESTE

Ana Carla Gorte

ESCOLA MUNICIPAL DR. RAUL PINHEIRO MACHADO

O estudo do universo e do sistema solar é fundamental para a compreensão de nossa origem, evolução e do funcionamento dos corpos celestes. Através desse projeto, buscou- se estimular o interesse pela astronomia e promover a educação científica. Este projeto foi desenvolvido durante o 2º trimestre na Escola Municipal Dr. Raul Pinheiro Machado, tendo como tema principal o estudo do universo e do sistema solar, oferecendo uma oportunidade valiosa para estimular o interesse dos alunos em ciência e promover a compreensão de conceitos fundamentais de astronomia. Neste sentido, o projeto visou integrar a exploração dos temas no currículo escolar através de atividades práticas e interativas, incentivando a curiosidade científica, a observação crítica e a aprendizagem colaborativa dos alunos. As atividades propostas durante esse período, ocorreram por meio de aulas expositivas, vídeos educativos sobre o universo, observação de espaços através de aplicativos, pesquisas sobre os diversos corpos celestes e atividades práticas, incluindo a construção de maquetes feita pelos alunos, sobre os assuntos abordados. Para finalizar, foi realizada uma Feira de Ciências na escola, na qual a professora construiu um planetário, onde foram expostas as atividades desenvolvidas por alunos de todas as turmas envolvidas, para a comunidade escolar em geral. Cada turma fez uma maquete diferente. O projeto foi bem organizado e os alunos demonstraram um excelente entendimento e compreensão do tema trabalhado.

Palavras chave: Universo, Sistema Solar, Astronomia, Compreensão.

RECICLA, RAUL!

Rafaela Oliveira do Nascimento

Saline Daiane Feld

ESCOLA MUNICIPAL DOUTOR RAUL PINHEIRO MACHADO

A coleta seletiva e a reciclagem de resíduos são atitudes indispensáveis ao planeta. Ao aprender sobre coleta seletiva e reciclagem, os alunos foram expostos a princípios de sustentabilidade e aprenderam como suas ações individuais podem contribuir para um futuro mais sustentável, visto que, em sua rotina diária uma quantidade significativa de material reciclável era desperdiçada sem que houvesse a consciência de tal ação. Utilizamos do material didático do Programa de Educação Ambiental Campo Limpo (PEA) para aprofundar os conhecimentos dos alunos sobre o tema. Foi realizada pelos alunos a implementação de lixeiras para a separação do lixo em todas as salas da escola, aonde as crianças conscientizaram toda a comunidade escolar, por meio de uma “mini aula” ministrada por eles sobre a importância de separar o lixo nas lixeiras recebidas. Os alunos explicaram que daquele momento em diante, toda sala disporia de duas lixeiras: uma para o lixo reciclável seco e outra para o descarte do lixo úmido e não reciclável. Com tal atitude o lixo reciclável começou a ter seu descarte no local correto. A

participação no projeto “Recicla, Raul!” contribuiu para que os alunos desenvolvessem habilidades práticas, como separação de materiais, reutilização de recursos e criatividade na transformação de resíduos em novos produtos. A discussão sobre questões relacionadas à coleta seletiva e reciclagem também estimularam o pensamento crítico e a reflexão sobre questões ambientais mais amplas, como consumo excessivo, desperdício de recursos e modelos de produção sustentável.

Palavras-chave: Sustentabilidade; coleta seletiva; educação; meio ambiente.

“QUE BICHO TE MORDEU?” DESENVOLVENDO HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS ALIADA A EDUCAÇÃO PARA PAZ EM ALUNOS DO QUARTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL.

Adriane de Oliveira Bueno Disraely Fandiema Ribeiro de Lima

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR RUBENS EDGARD FURSTENBERGER

O projeto tem como tema as habilidades socioemocionais aliada a construção de uma educação para paz. Tendo como objetivo promover o desenvolvimento das habilidades socioemocionais dos educandos, integrando práticas de educação para a paz. Tendo em vista que estas habilidades quando bem trabalhadas podem auxiliar na diminuição de atitudes violentas e agressivas no contexto escolar. Esse projeto surgiu após a ocorrência de vários conflitos na nossa turma do quarto ano e da dificuldade em realizarmos atividades coletivas de forma harmônica e saudável. Frente a essa realidade demos início as atividades no segundo trimestre através de ações interdisciplinares, acontecendo uma vez por semana durante uma hora e meia. Para construção do projeto utilizamos como referencial teórico o caderno de Catão (2019) que trata sobre a mediação de conflitos e violências no ambiente escolar, bem como, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira e o projeto do Instituto Ayrton Senna sobre o desenvolvimento de competências socioemocionais nos estudantes. O nosso projeto consiste no desenvolvimento de oficinas, vivências, criações de jogos, atividades cooperativas, contação de histórias, músicas, teatro, paródias, poesias, produção, interpretação e reflexão de textos através de uma abordagem interdisciplinar, buscando fortalecer competências como empatia, comunicação assertiva, resolução de conflitos e cooperação. Observamos que após o início do projeto houve uma melhora significativa nas relações interpessoais dos alunos, eles começaram a refletir e praticar valores básicos como a empatia, o respeito e a solidariedade nas suas ações cotidianas.

Palavras-chave: Habilidades; socioemocionais; interdisciplinaridade; paz.

A EDUCAÇÃO FÍSICA E OS ESPORTES ADAPTADOS

Aline Maria Ribas

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA RUTH HOLZMANN RIBAS

Este relato de experiência traz consigo o projeto sobre os esportes adaptados vivenciados por aproximadamente 60 alunos do 5° ano do ensino fundamental. Iniciamos as práticas durante o primeiro semestre e com continuidade no segundo semestre deste ano, com o objetivo de incluir os alunos cadeirantes matriculados no 5° ano A desta escola. A Inclusão é um tema muito debatido mundialmente, porém muitos não dão a devida importância que necessita. Segundo Munster (2013), no meio acadêmico ainda são escassos os estudos que abordam as adaptações curriculares e metodológicas no campo da Educação Física Adaptada a pessoas com deficiências, as quais constituem ferramentas importantes para a inclusão dessa população. Ao Saber que teríamos dois alunos cadeirantes inclusos em nossa escola, fui me preparar para que conseguisse realizar aulas que todos os alunos pudessem participar, PCD ou não. Colocamos em prática duas aulas, a primeira sobre esportes de campo e taco, com atividades e materiais adaptados para todos os alunos. Uma das práticas seria utilizar se de uma cadeira de rodas para a locomoção durante a realização do esporte, surpreendentemente foi uma das aulas mais gratificantes que realizei. O tema da segunda aula foi o Goalball, uma modalidade esportiva para deficientes visuais, utilizamos vendas nos olhos e a bola foi adaptada com sacolas para que pudessem escutar ela rolar pela quadra durante o jogo. Os alunos vivenciaram como os colegas PCDs fazem para participar das aulas e também de atividades rotineiras, foi uma aula sobre empatia. Concluo que mesmo sem formações as especializações sobre a Inclusão, podemos transformar uma aula em uma lição de vida, só depende de nós mesmo.

Palavra- chave: Adaptada, inclusão, prática, educação física.

VISITA À MANSÃO VILLA HILDA: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM INTERDISCIPLINAR

Marieli de Oliveira Ávila

ESCOLA MUNICIPAL SÃO JORGE

Ao ponderar que a visita à museu faz parte das sugestões de trabalho dos Referências Curriculares para os anos iniciais do Ensino Fundamental de Ponta Grossa, assim como o estudo dos patrimônios está presente no objeto de conhecimento, realizamos uma aula passeio para a Mansão Villa Hilda. Para tanto desenvolvemos uma sequência didática relacionada ao tema, abrangendo múltiplas disciplinas tais como: arte, língua portuguesa, matemática e ciências humanas. Esse trabalho teve como objetivos: elevar o capital cultural dos alunos; valorizar os patrimônios da nossa cidade a fim de contribuir com a sua preservação; propiciar a aprendizagem intelectual de diversas disciplinas de maneira prazerosa. O trabalho sobre a Mansão Vila Hilda ocorreu de maneira interdisciplinar,

sendo que os alunos já foram até a mansão com conhecimentos prévios sobre o espaço e toda a sua história. Na disciplina de arte os alunos analisaram o estilo arquitetônico de locais históricos de Ponta Grossa, tal como a Mansão Vila Hilda, fizeram uma arte visual representando esse espaço. Em língua portuguesa os alunos aprimoraram sua leitura e interpretação por meio de textos informativos sobre o espaço e posteriormente realizaram uma produção de texto do gênero textual relatório sobre o dia da aula passeio. Em matemática, realizaram situações problema envolvendo o espaço. Já em ciências humanas eles puderam aprender o significado de patrimônio histórico e cultural de Ponta Grossa, tombamento e outros assuntos relacionados ao tema. Após a realização da aula passeio ficou evidente o entusiasmo e a aprendizagem dos alunos em diversos aspectos.

Palavras-chave: Aula passeio; museu; interdisciplinar.

PRÁTICA DE TUTORIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: VALORES HUMANOS NA PERSPECTIVA DE UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

João Paulo Kaiut Igor Dias Gonçalves

Selma do Rocio Scortegagna

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSORA ZAHIRA CATTA PRETA MELLO

A tutoria nas aulas de educação física tem o papel essencial para proporcionar uma aprendizagem colaborativa, desenvolver as relações interpessoais e as relações afetivas para uma educação inclusiva. O presente relato teve como objetivo aplicar a prática de tutoria com os alunos nas aulas de educação física inclusiva que visem os valores humanos sob a ótica da Educação para a Paz. A prática pedagógica caracteriza-se, quanto aos fins, como de caráter exploratório e qualitativo, para tanto utilizou-se como referencial bibliográfico os seguintes temas de estudos: tutoria, valores humanos e educação física adaptada. Os sujeitos da pesquisa foram os alunos do 5º ano, durante as aulas de educação física na Escola Profª. Zahira. A prática foi realizada de maneira inclusiva, baseado no ensino colaborativo, aplicando-se o programa de tutoria entre os alunos, auxiliando os alunos com deficiência e os demais companheiros de turmas na aplicação dos componentes curriculares voltados de maneira transversal aos valores humanos sob a ótica da Educação para a Paz. Nas práticas de educação física adaptada foram escolhidos 4 alunos tutores e 4 alunos tutorados em cada aula, durante todo o 1º semestre recebiam auxílio no processo de ensino-aprendizagem, passando todos os alunos por essas etapas. Desta forma, conclui-se que os alunos neste período vivenciaram as modalidades esportivas e compreenderam a importância da prática de tutoria durante as aulas de educação física, aplicando os valores como a colaboração, cooperação, amizade, empatia, promovendo um ambiente mais inclusivo, além do favorecimento das relações dos participantes envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.

Palavras-chave: Educação Inclusiva; Educação para a Paz; Educação Física Inclusiva; Tutoria; Valores Humanos.

A PRÁTICA COTIDIANA DO CIRCLE TIME

Andressa Alves de Lara Ribeiro Debora Schaedler Fidelis Regiane Fabihula da Silva Juk

ESCOLA MUL. JOÃO MARIA CRUZ/ ESCOLA MUL. PROFª MARIA

COUTIN RIESEMBERG

ESCOLA MUL. DR. CARLOS RIBEIRO DE MACEDO/ ESCOLA MUL. PROFª

MARTA FILIPKOUWSKI DE LIMA

ESCOLA MUL. CYRILLO DOMINGOS RICCI/ ESCOLA MUL. OSNI VILACA

MONGRUEL

Este trabalho objetiva mostrar a relevância do trabalho com a interação oral com os alunos durante as aulas de Inglês, utilizando as situações cotidianas no momento do Circle Time (roda de conversa). Essa prática envolve a rotina escolar, as relações sociais, emocionais e também o desenvolvimento de habilidades de comunicação, instigando os alunos a se concentrar, pensar, ouvir e tentar conversar utilizando palavras da língua inglesa. A partir disso, desenvolvemos diversas estratégias, como uso de flashcards, interação oral entre os alunos, registros, votação, entre outras para que o aprendizado aconteça de maneira eficaz, prazerosa e significativa. Nessas situações, podemos destacar o protagonismo do aluno no momento do “Circle Time”, pois ele é responsável pela construção da rotina em inglês, com auxílio. As quatro habilidades de comunicação estão interligadas durante este momento, o aluno precisa ouvir e compreender os questionamentos da professora, falar, identificar, ler e registrar as questões na língua inglesa. Nas palavras de Blommaert (2008, p. 17), “o fato é que [...] o repertório linguístico de uma pessoa reflete a sua vida, e não só seu nascimento e é uma vida que é vivida em um espaço sociocultural, histórico e político”. É perceptível, que o uso dos recursos linguísticos ligados ao momento do Circle Time, colabora para o aprendizado e aproxima a relação dos alunos com a nova língua. Para tanto, buscamos proporcionar aos alunos vivências que venham a contribuir com seu crescimento e ampliar as oportunidades futuras relacionando isso aos conteúdos trabalhados na língua inglesa, de forma lúdica.

Palavras-chave: Circle Time; comunicação; habilidades linguísticas; protagonismo infantil; língua inglesa.

A VISITA TÉCNICA COMO ESTRATÉGIA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Andreza Lima Gonçalves de Oliveira

Cintia Ribeiro Ferreira

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Com o objetivo de auxiliar o processo de ensino-aprendizagem tanto do aluno quanto dos professores, a visita técnica apresenta-se como ferramenta que atende as atuais exigências de reformulação da educação escolar, passando assim a fazer parte de uma educação

pautada no processo de formação da competência humana. Por meio da visita técnica é possível conhecer na prática o que foi visto apenas na teoria, no caso dos professores conhecer os objetos de conhecimento de Ciências Humanas que estão no referencial curricular municipal e que muitos professores não conhecem pessoalmente. . Segundo Araújo e Quaresma (2014) “a prática da visita guiada vislumbra a necessidade da caracterização dos espaços não formais de aprendizagem na construção do conhecimento e do desenvolvimento dos alunos”. Durante o primeiro semestre de 2024 as formações de Ciências Humanas foram focadas em visitas técnicas a patrimônios históricos e geográficos do município de Ponta Grossa tais como a Caverna Olhos D´água, Cemitério São José, Villa Hilda e Refúgio das Curucacas. Antes da realização da visita foram feitas formações teóricas para um conhecimento prévio do local a ser visitado. Foi possível constatar durante as formações que muitos professores não conheciam esses locais e ficaram maravilhados ao conhecê-los e a partir dessa visita podem repassar seus conhecimentos aos alunos de uma forma muito mais dinâmica, do que apenas repassar o que estão nos livros, podendo também levar seus alunos para realizarem visitas técnicas como as que realizaram.

Palavras-chave: Visita técnica; formações; patrimônios.

PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO DE LÍNGUA INGLESA PARA A REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE PONTA GROSSA

Ana Flávia Bobato Eliandre Aparecida Boaventura da Silva Rafaela Adriane Hogrodnik Adamowicz

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

A aprendizagem de línguas adicionais, como o inglês, é essencial no mundo globalizado atual. Em Ponta Grossa, desde 2021, os estudantes da Rede Municipal têm contato com a Língua Inglesa a partir da Educação Infantil. Com o crescimento do programa English for Kids, houve a necessidade de produzirmos um material impresso para que os estudantes do 5º ano pudessem aprofundar seu aprendizado, melhorar suas habilidades linguísticas, desenvolver competências interculturais e construir base vocabular para a transição ao Ensino Fundamental II. Para atender a essa demanda, criamos um material didático próprio e personalizado, cuja produção envolveu várias etapas: análise diagnóstica das habilidades dos estudantes, pesquisa sobre interesses e realidade local, revisão de literatura, análise de materiais didáticos existentes e realização de testes piloto. Nossos estudos garantiram que o material atendesse às necessidades específicas do público-alvo. Segundo Lopes (1996), a escola deve fornecer não apenas instrumentos adequados, mas também meios de instrução que estimulem a consciência crítica. O material é composto por quatro unidades, com lições focadas nas competências linguísticas: listening, writing, reading e speaking. Além de um layout colorido, incluímos jogos, fotografias, avatares dos estudantes e links para jogos online. Percebemos que os resultados incluem aumento do interesse e participação dos estudantes, melhoria nas habilidades linguísticas, desenvolvimento de competências interculturais, autonomia e protagonismo infantil, além de facilitar a transição dos estudantes para a próxima etapa escolar. Esses resultados indicam que utilizar uma

abordagem personalizada na produção de material didático é eficaz, uma vez que promove aprendizado mais engajado, relevante e significativo.

Palavras-chave: Língua Inglesa; Ensino Fundamental; material didático personalizado; aprendizagem significativa; consciência crítica.

TRABALHO INTERSETORIAL – GARANTIA DE UMA EDUCAÇÃO COM EQUIDADE DE ACESSO E PERMANÊNCIA

Adrielly Aparecida Vieira Alanna Cultz Dutra Carla Alves da Silva

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

A articulação entre o setor de Serviço Social e o setor de Central de Matrículas é fundamental para garantir um ambiente educacional inclusivo e acessível. Essa integração desempenha um papel crucial no suporte aos alunos e suas famílias, especialmente em contextos onde existem desafios socioeconômicos e culturais. Com o intuito de identificar e oferecer suporte a demandas específicas referentes a vaga escolar da creche na rede municipal, surgiu a possibilidade do trabalho articulado, entre Serviço Social Escolar da SME e a Central de Matrículas, tendo como premissa, atender com prioridade as famílias em situação de vulnerabilidade. Durante o ano de 2024, a Central de Matrículas recebeu diversas solicitações advindas de órgãos como Ministério Público, Conselho Tutelar, Defensoria Pública, etc. As solicitações passam pela análise da Central de Matrículas e são encaminhados ao Serviço Social Escolar para os encaminhamentos devidos, como a visita in loco, escuta qualificada, realização de protocolos de atendimento, diante das situações apresentadas. Desta forma, o atendimento as famílias se tornou mais equânime e justo, garantindo que as situações das famílias em situações de vulnerabilidade sejam atendidos de modo específico, conforme as demandas. Esta integração intersetorial é essencial para proporcionar um suporte abrangente aos alunos e suas famílias. Ao unir esforços, estes setores podem enfrentar os desafios de forma eficaz, criando um ambiente educacional que promove o sucesso acadêmico e bem-estar dos estudantes. Essa colaboração não apenas melhora a experiência escolar, mas também contribui para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e inclusiva.

Palavras-chave: Integração; Equidade; Acesso.

A OUVIDORIA COMO INSTRUMENTO PARA EFETIVIDADE DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL SOB A PERSPECTIVA DE UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA

Eloisa Helena Mello Josiane Aparecida Cidral Fernandes

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

A ouvidoria é um importante instrumento para efetivação da participação social no setor público. A primeira ouvidoria no Brasil foi criada por meio do Decreto no 92.700, de maio de 1986, que instituiu o cargo de ouvidor geral da previdência social, com o objetivo de estabelecer “a defesa de direitos do cidadão contra abusos, erros e omissões na administração federal”(CARDOSO, 2010). Em Ponta Grossa, a criação da Ouvidoria Geral do Município foi em 18/02/2016. Segundo, Schmidt (2016), o objetivo do órgão é aproximar a população da administração municipal. A ouvidoria promove a transparência, assegura o acesso às informações e estimula a participação direta do cidadão na gestão pública, com vistas ao seu permanente e crescente aperfeiçoamento, sob a regência dos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. O objetivo deste relato é apresentar como se dá o fluxo das ouvidorias que chegam até a Secretaria Municipal de Educação, sob a perspectiva da gestão democrática. Ressalta-se que é direito do usuário realizar uma ouvidoria, bem como é direito de todo servidor a ampla defesa prevista na Constituição Federal de 1988. A ouvidoria da SME recebe todas as notificações por meio telefônico ou por e-mail. Assim que é recebida, imediatamente são repassadas para a coordenadora da Gestão Escolar da SME e a mesma direciona conforme o setor representado para que os encaminhamentos de ampla defesa e providências cabíveis sejam tomadas. Tão logo, se averigua a situação, por meio de relatórios de ambos os interessados, realiza-se a devolutiva para a comunidade, seja por meio telefônico, por e-mail ou de forma presencial. É papel da ouvidoria favorecer o diálogo entre os cidadãos ponta-grossenses, verificando as situações apontadas e retornando com as respostas cabíveis. Conclui-se que a ouvidoria da SME Ponta Grossa realça os direitos fundamentais da população, contribuindo com a melhor qualidade do serviço público prestado, porém com o devido respeito e direito à defesa de todos os servidores públicos.

Palavras-chave: Ouvidoria; participação social; gestão democrática.

A FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO COMO SUPORTE AO TRABALHO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM COM PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA

Cristina Izabel Kuster Cyntia Roselaine Drago Venancio Jeolcinéia Reinecke Mulinari Cardoso

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Incluir não é apenas inserir alunos que sejam público-alvo da Educação Especial no ensino regular, acreditando, que todas as suas necessidades serão atendidas. Observa-se que os profissionais, mesmo sendo favoráveis à inclusão do PAEE, se dizem despreparados. Vê-se que o fazer se faz no cotidiano, e que o preparo se dá na vivência e na ação-reflexão-ação, e é preciso partir de uma prática pedagógica dinâmica que reconhece e valoriza as diferenças. Percebendo a dinâmica do crescimento do PAEE e notando que os profissionais vêm de suas formações iniciais sem o conhecimento básico de Educação Especial, e de como atuar com os estudantes que se apresentam como esse público, é que a Equipe de Educação Especial Inclusiva, propõe sobre o Plano de Formação específica. São objetivos: oferecer a todos os profissionais envolvidos com os alunos público-alvo, encontros de formação continuada com temas de relevância; compartilhar práticas e experiências exitosas; oportunizar diálogos abertos; promover formação em serviço para equipe técnica. Este Plano de Ação é construído focando subsidiar o trabalho pedagógico cotidiano de docentes: da sala regular, SRMs, EJA, equipes gestoras, familiares e profissionais de apoio; pois todos estão envolvidos no processo de inclusão. As formações podem ocorrer de forma on-line e presencial, tanto pela equipe, como palestrantes e oficineiros contratados e/ou parcerias com faculdades e universidades. A partir dos relatos de experiências, dos resultados observados in loco e das mudanças na prática pedagógica é possível verificar a efetividade deste Plano de Formação, e havendo necessidade, realizar ajustes pertinentes.

Palavras-chave: Educação Especial; Formação; Trabalho Pedagógico.

ANÁLISE DE DADOS: UMA ESTRATÉGIA EFICIENTE PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM DE QUALIDADE

Audrey Cristine Hanisch Afonso Livair Aparecida dos Santos

Silmara Martins

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

A análise de dados é um processo de acompanhamento da aprendizagem dos alunos através da análise de planilhas com os resultados das avaliações. Para o preenchimento das planilhas, se aplica a avaliação (sondagem) proposta pela SME, realiza a análise comparativa, reflete sobre os dados, cria estratégias para melhorar os resultados futuros e os acompanha até obter os próximos dados. Este trabalho de análise é realizado em rede e envolve: alunos, professores, equipe gestora e equipe técnica da secretaria de educação, com o intuito de melhorar cada vez mais a aprendizagem dos alunos da rede. Essas análises são realizadas entre assessora e coordenadores pedagógico inicialmente, observando os resultados obtidos pelos alunos nas provas comparando com os resultados anteriores. Através deste comparativo, são analisadas as estratégias realizadas em sala de aula que estão mostrando resultados positivos e aquelas que ainda precisam ser aprimoradas ou substituídas. A coordenadora realiza o mesmo trabalho com o professor referência da turma, sugerindo novas estratégias e organizando grupos para a recomposição de aprendizagem. Desta forma os objetivos não alcançados serão revistos e trabalhados de formas diferentes para que o aluno aprenda, bem como aqueles alunos que já conseguiram alcançar realizam atividades para impulsionar a aprendizagem. Os

coordenadores pedagógicos trabalham em conjunto com os professores, acompanham o momento do planejamento, realizam a observação de aula e visitas em sala, para averiguar as novas estratégias desenvolvidas e sua eficácia e sempre que possível buscando outros métodos complementares.

Palavras-chave: Análise, processo, estratégias, qualidade, aprendizagem.

CENTRO SUPERAÇÃO – CIAC UM OLHAR INTEGRADO PARA A INTERVENÇÃO DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA DAS ESCOLAS E CMEIs DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE ENSINO DE PONTA GROSSA

Cleuci Mara Barbosa Martins Silmara Aparecida Santos Ferreira

CIAC – CENTRO INTEGRADO DE ATENDIMENTO A CRIANÇA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA – CENTRO SUPERAÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo informar a população das ações realizadas no Centro Superação-CIAC desde a criação do decreto nº 22.110 de 21/07/2023; que em seu artigo 3º afirma que a composição para as ações realizadas será integrada com as secretarias e fundações: Fundação Municipal da Saúde, Fundação de Assistência Social, Secretaria Municipal de Esportes e Secretaria Municipal de Educação; onde dentro de cada especificidade desenvolverá um trabalho integrado para as demandas das escolas e cmeis da Rede Pública Municipal. Esse novo formato justifica- se na prioridade que as crianças apresentam de intervenção dentro de suas dificuldades no âmbito escolar. Isso se configura com a citação do artigo 4º em seu 5º parágrafo afirmando ser de competência da Secretaria Municipal da Educação ofertar atendimentos de cunho pedagógico para as crianças. No periodo matutino no pavimento 01 do CIAC realizamos a estimulação cognitiva voltada as funções executivas e cognitivas em defasagem pelos alunos público alvo da educação especial inclusiva, através de metodologias diferenciadas e considerando informações da anamnese e relatos dos familiares. no manejo comportamental escolar trabalha-se com habilidades sociais e educativas expressas em atividades de regulação comportamental. observamos os resultados após seis meses de intervenção uma vez por semana. Através das avaliações na plataforma forms das equipes gestoras, professores e familiares as escolas e famílias observamos a satisfação com o trabalho e relato de mudanças efetivas de auto estima, aprendizagem e aumento da motivação interna para a busca do sucesso escolar e a superação das dificuldades oriundas as ações efetivas das crianças.

Palavras-Chave: Centro Superação; Encaminhamentos; Metodologia Diversificada, Comportamento, Estimulação Cognitiva.

domingo, 23 de fevereiro de 2025

Relatos de Experiências 11º Congresso com inovação: novas formas de aprender e ensinar Livro digital

Mais visitadas da semana